Para
Que Precisamos dos Artistas?
Só para descrever como dependemos deles
precisaríamos de livro alentado, volumoso, grande e grosso.
29 NECESSIDADES (fora as combinações
– são nossas dependências)
TÉCNICA-ARTE
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ESCURIDÃO
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TOTAL
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Artes da AUDIÇÃO (2)
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Músicas, discursos,
etc.
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2
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Artes da VISÃO (11)
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Poesia, prosa, pintura
(a dos corpos femininos fica aqui, como também tatuagens, mas não piercings),
desenho (inclusive caligrafia), fotografia, dança, moda, PAINÉIS (mosaicos,
vitrais), LABIRINTOS (jogos), CARTUM/CHARGE (por
qualificar a política/ideologia e todo o Conhecimento), QUADRINHOS (por misturar cinema, fotografia,
desenho), etc.
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13
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Artes do OLFATO (1)
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Perfumaria, etc.
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14
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Artes do PALADAR (4)
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Comidas, bebidas,
pastas, temperos, etc.
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18
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Artes do TATO (11),
sentido central.
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Arquiengenharia, cinema,
teatro, esculturação (inclusive ourivesaria; os piercings entram aqui – não
há porque não apelar aos outros sentidos, além da visão), decoração, COSTURA (para o corpo feminino, todo tipo de roupa,
chapéu, sapatos, etc., numa nova visão da mulher 4D), paisagismo/jardinagem
(TOPIARIA), urbanismo, tapeçaria (inclusive macramé), PROPAGANDA (veja que
eles não usam a totalidade dos sentidos, mas poderiam fazê-lo, com grande
proveito), TESSITURA (não há porque não apelar aos outros sentidos, inclusive
olfato com perfumes), etc.
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29
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Como já falei, eles são do lado da emoção e
do inconsciente, do lado de Deus, dão saltos no futuro, conectam os elementos
de rede, libertam pela beleza e pela renovação, eu não teria bastantes elogios
e adjetivos para enquadrar o coletivo. Do lado particular, porém, muitos se
tornam desprezíveis, como esses oportunistas da Lei Rouanet de doação do
dinheiro do povo em troca de tantas porcarias que vem sendo enfiadas nossa
goela abaixo, vide Caetano e outros.
Nos momentos de abundância, de excessos, de
liberação desbragada de liberdades, de liberalismo, de exuberância dos gastos e
dos consumos, tudo é entregue em troca de nada, pela sensação de bem-estar da
doação, mas quando o santo aperta, quando dói o calo, quando a miséria bate à
porta – como acontece desde 2008 e acontecerá muito mais a partir de 2019 – a gente
deve ponderar se a liberação de tanto trabalho popular vale a pena,
principalmente em razão dos ataques constantes à decência, à Cristandade, a
Cristo, à nacionalidade.
Não creio que valha.
Cada real significa muito em sangue, suor e
lágrimas do povo sofrido e trabalhador, que moureja diariamente para dar (como
diz o povo, “dar de graça”) aos ociosos empenhados em obrinhas roscofes de seis
em seis meses. Os grandes artistas, os gigantes, claro, são justificados pela
grandeza, mas só vamos saber disso com o passar do tempo, muito tempo.
Os pequenos, os importunos?
Podemos passar sem eles nos momentos de
crise.
Vitória, quinta-feira, 26 de outubro de 2017.
GAVA.
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