Os Quatro
Tributos e a Mecânica S/E
Faz tempo, a partir
de 1984 quando entrei no Fisco estadual, mais firmemente desde 1988 quando
estava na Associação do Fisco e até 1991 quando saí do já Sindifiscal desenhei
os quatro tributos.
QUATRO
TRIBUTO
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ESPECIFICAÇÃO
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IR-progressivo
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Imposto de Renda
progressivo, para mapear o tempo federal/nacional.
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ITR agroecológico
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Imposto Territorial
Rural, para reger o espaço do campo, municipal.
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Novo
ICMS
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Imposto de
Circulação de Mercadorias e Serviços redesenhado, inclusive com o ECF,
emissor de cupom fiscal, para mapear o tempo socioeconômico estadual e
municipal.
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Novo IPTU
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Imposto Predial
Territorial Urbano, para reger o espaço das cidades.
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Evidentemente eles
não entenderam e até agora não foi adiante.
Já que a socioeconomia
é uma Psicologia (figuras ou psicanálises tributáveis, objetivos ou
psico-sínteses tributáveis, produções ou economias tributáveis, organizações ou
sociologias tributáveis, espaçotempos ou geo-histórias tributáveis – que podem
ser tributados) e tudo é mecânica-de-ondas, a S/E é uma mecânica psicológica e
o núcleo dela, de onde o Estado extrai sustentação material, é uma MECÂNICA
TRIBUTÁRIA, uma sangria material-energética de info-controle (IC,
informação-controle). Todos nós sofremos com esse sangramento, que pode ser
maior que o necessário, na medida certa (essa seria a verdadeira “justa
capacidade contributiva” de todos e cada um; mas é extremamente difícil de
medir) ou insuficiente (a quarta opção é não haver). Pode ser democrática (é o
tributo) ou antidemocrática (é o imposto, que é forçado).
Enfim, não houve
jeito deles entenderem sequer as partes superficiais do projeto integral,
quanto mais o miolo, o núcleo das minhas pretensões. O Estado como um todo é
muito lerdo e muito burro e os agentes dele têm alcance insuficiente do projeto
psicológico. Nem sequer pudemos por enquanto avançar para o nível mínimo de uma
verdadeira discussão parametral ou de parâmetros dos pressupostos psicológicos
de maior rigor.
Vitória,
quarta-feira, 10 de agosto de 2005.
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