sexta-feira, 20 de outubro de 2017


Os Filhos Grandes das Mulheres

 

                            Até os filmes propagam que as mulheres “gostam de ajudar”. Há aqueles caras que abusam e choram diante delas, ganhando imediatamente a simpatia e as ofertas.

                            Por quê as mulheres são assim?

                            O Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) mostrou-as tomando conta de 80 a 90 % de todos, enquanto saíam 20 a 10 % para caçar nos tempos das cavernas, antes das pós-cavernas, das pré-cidades e das cidades. Elas desenvolveram GENETICAMENTE (registrando nos genes) essa coletivização e sentido de proteção. Daí que não seja propriamente “instinto maternal” e sim de proteção, de segurança da tribo que ficava aos seus cuidados. É das crianças mais e mais vezes porque elas são mais dependentes mais tempo, mas no geral vai ser com todos: crianças, homens feridos, outras mulheres com problemas, animais, plantas, objetos quebrados, criaturas virtuais, nações em perigo, barcos afundando – tudo que estiver sofrendo e em perigo, inclusive monstros com dodói e horrendos vampiros enfraquecidos.

                            Elas desenvolveram amplamente esse sentido de proteção.

                            Naturalmente houve seleção DA MULHER MAIS APTA nesse sentido de proteção dos seres humanos. Uma pressão TÃO GRANDE, de 80 a 90 % de todos, só podia deslocá-las para tal conformação. Elas vão se compadecer e vão procurar ajudar. Se houver uma vaca com berne, como dizem na roça, uma baleia em perigo, quando ferida a detestada cobra, o Godzila com dor de dentes, um tubarão faminto – elas vão se compadecer. Não havia como não ser assim, pois a Natureza precisava proteger o cerne do crescimento racional, as crianças; sendo assim, superdesenvolveu um mecanismo superprotetor nelas. Daí que haja aquele cara que abusa um pouco, que chora perto delas sabendo que elas irão se derreter, que irão ceder. Isso já é covardia.

Só quando os psicólogos começarem a pesquisar a fundo é que saberemos com detalhes a profundidade desse sentimento plantado.

Vitória, agosto de 2005.

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