Olhando o Panelão de
Perfil
UM
CORTE DO PANELÃO
(com várias páleo-lagoas decrescendo dentro). O panelão por fora e as
páleo-lagoas se formaram sucessivamente dentro, até que no final restou uma
rasinha, depois nada, só os sonhos do passado glorioso.





A grande vantagem dessa disposição,
você sabe, é que tudo isso é retrato da vida antiga que existiu na Terra; as
páleo-lagoas constituem estratos privilegiados do passado, das várias eras
depois que a flecha matou qualquer coisa que estava na área antes da queda,
tudo que há hoje tendo sido feito depois. Assim, teremos a Primeira Lagoa, a
mais antiga e mais funda, mais larga, que continha a vida das origens, logo
depois do início da reconstituição; até chegarmos ao presente em que nada mais
há, ou há apenas uma lagoa bem rasa de superfície, como no panelão de Afonso
Cláudio, Espírito Santo, Brasil.
Então, todo panelão possui retratos
tirados nas diversas eras, conservando intactos os restos dessa vida antiga.
Como são (proporcionalmente com a Lua) 400 mil buracos, imagine só quantos
retratos temos! É bastante não para uma vida, mas para centenas de milhares
(porisso centenas de milhares deverão se dedicar ao mesmo tempo). Isso é o que
há de mais importante, fora os fundamentos econômicos (diamantes, petróleo,
minerais). Há 400 mil buracos a escavar.
Vitória, agosto de 2005.
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