Mulheres de Salto
Alto
É claro que ao
concluir da importância das pernas na evocação da capacidade de trabalho das
mulheres podemos deduzir que projetá-las para cima, aumentá-las em tamanho
fá-las atraírem mais machos depositantes, de modo que o objetivo inconsciente é
definitivamente o de aumentar as chances de procriação.
Não é de graça que
elas passam por essas dificuldades.
Além do quê a Rede
Cognata traz várias traduções bastante curiosas: salto alto = PODER ALTO = PUTA
CRIATIVA = PUTA ATIVA = ENERGIA CRIATIVA e assim por diante.
E há, como para os
mandarins, o sentido de imobilização. Os mandarins, para indicar disporem de
outros que trabalhavam pela “nobreza” chinesa deixavam as unhas crescerem a
ponto de inviabilizar qualquer trabalho; usavam mangas compridas dentro das
quais ocultavam os braços com o mesmo propósito geral; usavam mantos compridos
com a mesma intenção. Sapato alto indica a mulher “leve e solta” = LIVRE E
POLIDA, educada e de “alta estirpe”, que não precisa trabalhar, que é toda
delicadinha e vive do trabalho alheio – enfim, a nobre, a patrícia, a burguesa
que tem trabalhadoras servindo-a.
Enfim, não é à toa o
sacrifício.
Só que essa
psicologia da posição social dentro dos vínculos produtivos não foi estudada
pelos psicólogos e muito menos pelos filósofos, que vem passando ao largo de
algumas das oportunidades mais interessantes e desafiantes.
Vitória, agosto de 2005.
SALTOS
ALTOS (o assunto
é fascinante, mas parece que o fascínio não foi notícia para os pesquisadores)
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O
preço da elegância
Simone Paulino
Que andar de salto não é uma tarefa das mais confortáveis, toda
mulher sabe. O que muitas nem desconfiam é que, ao contrário do que se
imagina, não é o aumento da pressão na planta dos pés que provoca as dores.
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09/10/2003 - 14h04
Salto alto ajuda a evitar varizes, diz estudo
da Unicamp. Da Folha Online
Mulheres que usam saltos altos, além de turbinarem a própria altura e se sentirem mais elegantes, também evitam problemas vasculares nas pernas, como as varizes. É o que um estudo realizado por cientistas brasileiros, do Hospital das Clínicas da Unicamp, descobriu. |
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