Carga e Pressão Fenomênica

 

                            DEFINIÇÕES (no Aurélio Século XXI)

CARGA: [Dev. do ant. cargar, f. sincopada de carregar.] S. f. 1. Aquilo que é ou pode ser transportado ou suportado por alguém ou por alguma coisa. 2. Aquilo que pesa sobre alguém ou algo; fardo. 3. O peso que alguém ou alguma coisa pode transportar ou suportar; carregamento, carregação. 4. Ato ou efeito de carregar; carregação, carregamento. 5. Grande quantidade; carregação 6. Fig. Responsabilidade, obrigação, cargo, encargo 7. Fig.  Pressão, peso 8. Fig. Embaraço, dificuldade; ônus, gravame 9. V. surra (1) 10. Registro protocolar da entrega de documentos a alguém, passado no próprio protocolo. 11. Investida violenta, impetuosa 12. Pólvora ou projetis que se metem duma vez numa arma de fogo. 13. Constr. O peso suportado por uma estrutura ou um elemento estrutural de um prédio. 14. Força exterior devida à ação da gravidade. 15. Fís.  Pressão num encanamento onde existe ou escoa um fluido. 16. Eletr.  Carga elétrica. 17. Eng. Elétr.  Elemento ou conjunto de elementos em um circuito elétrico que recebe energia elétrica de outras partes do circuito; carregamento.  18. Ind. Pap.  Qualquer substância adicionada à pasta destinada à fabricação do papel; aditivo. 19. Ind. Pap.  Restr.  Substância mineral, geralmente caulim, talco, dióxido de titânio ou sulfato de bário, que se adiciona à pasta principalmente para aumentar a opacidade do papel e facilitar-lhe a acetinagem. 20. Bras. CE Medida equivalente a 100 rapaduras, cada uma das quais pesa cerca de 800 gramas. 21. Pint.  Extensor (4). Carga casada.  Eng. Elétr. 1.Terminação de um circuito ou linha de transmissão que absorve toda a potência incidente.

PRESSÃO: Do lat. pressione.] S. f. 1. Ato ou efeito de comprimir ou apertar 2. Fig.  Influência constrangedora e coercitiva; coação. 3. Bras. Colchete de pressão. 4. Fís. Numa superfície sujeita à ação de uma força de módulo constante perpendicular a ela, o quociente da força pela área da superfície. Pressão arterial.  Fisiol.  Med. 1. Aquela que o sangue exerce sobre as paredes arteriais, na dependência de fatores diversos, como, p. ex., elasticidade das paredes arteriais e resistência de capilares; pressão sanguínea. Pressão atmosférica.  Fís. 1. A pressão exercida pela atmosfera terrestre em qualquer ponto da mesma, e que é igual ao produto da massa da coluna de ar que tem por base a unidade de área, no ponto dado, vezes a aceleração da gravidade no mesmo ponto. Pressão capilar.  Fís. 1. Pressão ou diferença de pressão provocada por superfícies curvas numa interface líquida. Pressão crítica.  Fís. 1. Pressão acima da qual não podem coexistir, como fases distintas, um vapor e o líquido correspondente. Pressão de degenerescência.  Astr.  1. Pressão num elétron em degeneração ou num gás.  Pressão de impacto.  Fís. 1. Pressão dinâmica. Pressão de linha.  Anest.  1. Pressão reinante em circuito em que transitam gases.  Pressão de vapor.  Fís.  1. A pressão de equilíbrio de um líquido com o seu vapor; tensão de vapor. Pressão dinâmica.  Fís.  1.       Componente da pressão devida ao movimento de um fluido, e igual ao produto da massa volumar do fluido pela metade do quadrado da velocidade; pressão de impacto. Pressão estática.  Fís. 1. Componente da pressão num fluido em movimento que se exerce sobre uma superfície que se move com o fluido. Pressão hidrostática.  Fís.  1. Pressão exercida por um fluido em repouso. Pressão interna.  Fís. 1. Em um fluido, componente da pressão que é determinado pela existência de forças de interação entre suas moléculas. Pressão neutra. 1. Pressão a que está submetida a água que se encontra nos poros existentes entre as partículas de um solo. Pressão osmótica.  Fís.-Quím.  1. Na osmose, excesso de pressão que se deve exercer sobre a solução para impedir a passagem de solvente através da membrana semipermeável. Pressão parcial.  Fís. 1. Numa mistura de gases ideais, pressão que cada gás teria se ocupasse, isoladamente e na mesma temperatura, todo o volume da mistura. Pressão reduzida.  Fís. 1. Quociente da pressão de um gás pela pressão crítica do mesmo gás. Pressão sanguínea.  Fisiol.  Med. 1. Pressão arterial. Pressão venosa.  Fisiol.  Med.  1. Aquela que o sangue exerce sobre as paredes venosas. Marcar sobre pressão.  Bras. Fut. 1. Marcar (17) o adversário no seu campo de defesa.

FENÔMENO: [Do gr. phainómenon, pelo lat. tard. phaenomenon.] S. m. 1. Fato, aspecto ou ocorrência passível de observação. 2. Restr. Fato de interesse científico, suscetível de descrição ou explicação 3. Fato de natureza moral ou social. 4. Pessoa que se distingue por algum talento extraordinário. 5. Pessoa, animal ou objeto excepcional por alguma particularidade; prodígio.  6. Filos. Objeto de experimentação; fato. 7. ilos. O que se manifesta à consciência. [Cf., nesta acepç., dado (9).] 8. Filos. No kantismo, tudo que é objeto de experiência possível, i. e., que se pode manifestar no tempo e no espaço através da intuição sensível e segundo as leis do entendimento. [Cf., nesta acepç., númeno.] Fenômeno astronômico.  Astr. P. us. 1. Configuração de astros que ocupam posições próximas na esfera celeste. Fenômeno cooperativo.  Fís. 1. Qualquer processo cuja ocorrência exige a interação simultânea de vários sistemas cujas atuações se adicionam para levar ao efeito final. Fenômeno de massa.  Fís. 1. O que só existe ou só se manifesta quando ocorre grande quantidade de fenômenos individuais ou particulares. A pressão de um gás, p. ex., é um fenômeno de massa decorrente das diferentes velocidades das moléculas constitutivas do gás e dos choques dessas moléculas com as paredes do recipiente que o contém.

FENOMÊNICO: [De fenômeno + -ico2.] Adj. 1. Relativo a fenômeno.

                            Olhando à volta de todos e cada um podemos ver uma carga de fenômenos, de acontecimentos, por exemplo, os fatos do dia-a-dia que assoberbam a gente toda.

                            CARGA E PRESSÃO

Carga imensa concentrada num ponto, gerando pressão.

                           

 

 

 

                                                                      

Frente à imensa quantidade de dados e informações presentemente oferecidas (os) pelo mundo pós-contemporâneo, é assombroso que as pessoas ainda resistam. Fazem-se de desentendidas, claro; como diz o povo, “se fazem de besta para poderem viver”. Evitam ler, evitam perguntar, evitam ouvir. Reduzem tudo a padrões básicos, que para os homens são FUTEBOL, MULHERES e CARROS e para as mulheres outros. Renegam totalmente o incomum e o aprofundamento, fazendo força para permanecer na superfície. Dado que a carga de informações só faz aumentar, como as pessoas resistem a que ela seja transformada em pressão que romperia os limites das mentes pequenas? Não se interessam, não debatem, não discutem. Deixam a cargo da Rede Globo interpretar. Ou dos pastores, para esses novos desinteressados que são os evangélicos. Onde poderia haver o mínimo ponto de interesse as pessoas se descosturam da realidade, afastam-se, fogem. As pessoas não são bobas, fingem-se tais. Quando é exigido que mostrem esperteza, demonstram-na facilmente. Há um COMPROMISSO DE OBSCURECIMENTO, porque a vida é curta, os poderes dos violentos tremendos, as informações excessivas. Porisso há tanto espaço para quem se dedique a depurar as informações e apresentar coerência ultracompactada. Se alguém pudesse supertreinar-se para tal ganharia muito dinheiro, porque a pressão fenomênica é grandemente temida.

Vitória, segunda-feira, 15 de agosto de 2005.