Biblioteca
de Relações
Para o passado,
mesmo com as curtas vidas que temos ou olhando através dos olhos dos outros nas
descrições viciadas por escolhas e preferências que sobraram nas contagens
geo-históricas vemos que as coisas de hoje são sublimemente mais avançadas que
as de antes; contudo, em relação ao que poderiam ser, deixam muito a desejar,
pelo menos para os que são capazes de desejar a perfeição em mais alto estágio
do ser, do ter e do estar.
Particularmente,
podemos ver que a partir das páginas policiais dos jornais (e até das
econômicas e sociológicas, embora essas partições segundo as linhas do modelo
não existam) poderia alguém dedicado suprir a falta de consistência dos
personagens (pelo menos dos autores menores, porque os gênios artísticos dos
prosadores não são chamados assim atoa), coletando e organizando os argumentos
que ali vão dar a partir do real dos envolvimentos no dia-a-dia. Método,
dedicação, o princípio da parcimônia de Occan, contenção, respeito pelo tempo
alheio irão produzir um catálogo muito útil da composição de tais personagem
para filmes e romances; e a experiência nisso acabará por proporcionar ao longo
de décadas árvores de relações a serem utilizadas para obter pessoambientes
(PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; AMBIENTES:
cidades/municípios, estados, nações e mundos) extraordinariamente consistentes
e parecidas com o real, porisso mesmo mais respeitáveis lógica e factivelmente.
E
através de um meio tão simples.
As
pessoas simplesmente vão vivendo suas vidas com os enredos que lhes competem,
os jornais noticiam dia-a-dia (muito repetitivo, por sinal), as pessoas
coletariam, organizando a apresentando resumos nos livros a serem colecionados;
quando qualquer escritor necessitasse consultaria os livros ou a Internet ou os
sítios de coletores.
Nós
leitores passaríamos a ter roteiros muito mais consistentes, fossem engraçados
ou trágicos. Com o tempo teríamos até uma árvore de relações.
RELAÇÕES DAS ÁRVORES
(aprimoramento da Biblioteca 1.0)
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Vitória,
agosto de 2005.
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