As Armas do
Adversário
Ildeu é um colega da
Secretaria da Fazenda do estado do espírito Santo e postou para vários,
inclusive por acaso para mim, a mensagem anexa contra o desarmamento. Em A Gazeta de ontem, 22/08/2005, consta a
matéria anexa O Desarmamento de Uchôa
de Mendonça, que é um conhecido ultra-direitista do estado. Ambos são contra o
desarmamento e o plebiscito do desarmamento, dizendo Uchôa que o Brasil é o
único país em que vai haver referendo (80 % já se manifestaram contra as armas,
a favor do desarmamento e da proibição de fabricação) contra o uso semi-livre
de armas pela população.
Desde a Revista de Burarama de uns 10 anos
atrás eu tinha mostrado o argumento contra as armas: facas são armas
potenciais, mas elas têm um uso principal, sendo subsidiário o uso ofensivo, ao
passo que revólveres não têm nenhum uso principal a não ser matar, mesmo quando
defensivamente. O argumento é bem simples: se conseguirmos desarmar metade, a
defesa dessa metade será desarmar a outra metade e assim estaremos livres da
totalidade dos ofensores potenciais (aí a defesa será só contra os ofensores
reais, outro gênero de luta). Os 80 % terem aderido quer dizer que nem tudo
está perdido na luta pela civilização do Brasil.
Vitória, agosto de
2005.
ISSO
NÃO SERVE PARA CORTAR CEBOLA NEM NADA, SÓ PARA MATAR
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