A Verdade por Debaixo
dos Planos
Em 1992, como já relatei inúmeras
vezes, a Polícia Federal travou uma batalha com o governo federal, este não
querendo ceder ao pedido de reajuste; nessa luta os policiais federais
revelaram e o Jornal do Brasil
relatou que o PIB invisível era de 60 %, uma taxa que eu pregava ao ex e de
novo secretário da Fazenda do Espírito Santo já em 1987. Como o PIB do Brasil
estava então em 400 bilhões de dólares o PIB total, visível + invisível, devia
chegar a um trilhão. Durante mais de uma década lidei com o pensamento de que
talvez eu tivesse sido (muito improvável, claro) o único brasileiro a ler o JB
naquele dia. Naquela época sugeri que o Brasil não era pobre, alguns eram
pobres no Brasil – que era preciso rever as definições para produzir notícia de
PIB sem levar em conta as flutuações cambiais de parte a parte.
Em 20 de julho de 2005 Gabriel leu e
agora peguei o jornal Folha de São Paulo,
Dinheiro, caderno B, página 9, onde há essa matéria: “Brasil se mantém em 9º em
poder de compra”, colocando este país em nona posição com “PIB em dólares,
convertido pela paridade do poder de compra em US$ milhões” (mas é bilhões),
Brasil com 1.482,8 bilhões, quer dizer, 1,5 trilhão de dólares. A nova medição
é feita em “dólar internacional”, relativo ao poder de compra. Essa medida
apenas suprime os defeitos da falsa paridade, ou seja, da paridade falsificada
para benefício de uns e outros. Resta ainda ver a sonegação, aqueles 60 %,
multiplicando-se então o número por 2,5 (1,00/0,60), chegando-se a um PIB
brasileiro real de US$ 3,5 trilhões, o que é compatível com o país ter, sei lá,
100 cidades de mais de 300 mil habitantes, algumas delas grandes até para
padrões internacionais ou mundiais.
Enfim, não podem ser esses US$ 600
bilhões ou o que quer que estejam anunciando. É muito mais, dizendo respeito ao
prestígio efetivo do país no cenário mundial. É tudo lorota. A quem serve essa
enganação? Esta é a única pergunta que remanesce.
Vitória, agosto de 2005.
O
DÓLAR INTERNACIONAL
(nas matérias abaixo falam dele)
“As
Forças Armadas deverão estar ajustadas à estatura político-estratégica da
Nação...”
Prf 4.6 da de Política de Defesa Nacional, 1996.
A
Política de Defesa Nacional (PDN) estabelece como orientação estratégica, que
as Forças Armadas deverão estar ajustadas à estatura político-estratégica da
Nação. No meio militar, esse conceito norteia o entendimento de que aquelas
Forças não devem ser maiores ou menores do que a “dimensão” do país.
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OBJETIVOS:
1.
Utilizar o diagrama de um sistema para explicar os principais caminhos do
intercâmbio internacional.
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