A Renúncia dos de
Baixo
O modelo nos ensinou
a escapar do maniqueísmo de Bem e Mal, porque ambos os pólos dos pares polares
opostos/complementares são verdadeiros e falsos ao mesmo tempo; são verdadeiros
porque cada um é motor, isto é, tem energia própria, independente do outro – e
são falsos porque os outros existem também. São pares, são polares (extremos em
relação ao centro), são opostos (porque lutam entre si) e são complementares
(porque o desenho é de esfera, sendo os pólos opostos pelo centro).
OS DE CIMA E OS DE BAIXO (cada
lado renunciou a alguma coisa)
Os de cima renunciaram a
proximidade


Os de baixo renunciaram
à força de vontade
COMO
ELES PODERIAM TER SIDO MUITO MELHOR JUNTOS (a indissolúvel união de povo e
elites em povelite ou nação ou cultura – foi o que afinal de constas Cristo
pregou e em parte conseguiu)
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Os “de baixo” (miseráveis e pobres ou
médio-baixos) renunciaram, se acomodaram, não persistiram: tem sido assim ao
logo das eras; ser elite é justamente ter vontade superior na Economia (na agropecuária/extrativismo,
nas indústrias, no comércio, nos serviços e nos bancos), nas chaves e bandeiras
do modelo, no Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia,
Ciência/Técnica e Matemática) e em tudo mesmo; de tempos em tempos é preciso
que uma fração das próprias elites fique condoída, sai de seu grupo e vá fazer
a revolução pelos pobres e miseráveis, alçando-os a um novo patamar de
exigências.
O
PROBLEMA POSTO (a
Curva do Sino ou das distribuições Estatísticas ou de Gauss existe mesmo; vemos
pessoas completamente prostradas num extremo e outras de vontade férrea no
outro; os governempresas devem promover a redistribuição dos produtos das
vontades probabilística e estatisticamente representadas no conjunto de
manifestações fenomênicas)
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Vitória, agosto de 2005.
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