A Projeção dos Homens
e a Caverna Interior
O Modelo da Caverna
para a Expansão dos Sapiens mostrou todas aquelas coisas extraordinárias, por
exemplo, que os homens (10 a 20 % de machos e pseudofêmeas) ainda estão se
projetando para agradar as mulheres (fêmeas e pseudomachos) na Caça geral.
A
PROJEÇÃO MASCULINA
(desde a invenção do sexo depois das amebas)
#
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FASE
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DURAÇÃO
(a de baixo é parte da de cima, que vai até a separação)
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1
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Vida
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Parte de 3,8 bilhões de anos
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2
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Primatas
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Parte de 100 milhões de anos
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3
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Hominídeos
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Parte de 10 milhões de anos
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4
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Neandertais
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Parte de 200 mil anos
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5
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Cro-magnons
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Parte de 80 a 70 mil anos
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6
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Civilização desde Jericó
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Parte de 11 mil anos
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7
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Memória literária desde a invenção
da escrita na Suméria
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Parte de 5,5 mil anos
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8
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Antiguidade
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Até 476
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9
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Idade Média
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Até 1453
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10
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Idade Moderna
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Até 1789
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11
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Idade Contemporânea
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Até 1991
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12
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Idade Pós-Contemporânea
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A partir de 1991
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Projeto



Intensividade
Todo o passado está construído dentro
de nós, como Koestler viu perfeitamente com sua idéia dos três cérebros
(reptiliano, mamífero e humano). Pensar em liberdade nessas condições é quase
risível. Devemos, portanto, classificar a liberdade como uma pátina da
superfície, um sonho de cada um, porque temos sucessivas prisões, pela minha
lista 12. Nós temos, cada qual de nós, homens e mulheres, 12 níveis de
restrições (e 12 graus de liberdade de visão também), 12 obrigações, 12
demandas dentro de nós.
Então, quando os humanos e - dentro do
supergrupo - nosso grupo de homens foi projetado (tanto no sentido de projeto
quanto no sentido de projeção, de arremesso para fora da Caverna geral),
adquiriu todas essas missões: vivenciar, primatear, hominidear, neandertalizar,
humanizar (depois dos cro-magnons).
O
PRISIONEIRO LIVRE
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O corpo é a própria cela onde estamos
prisioneiros de 12 grades.
Dentro de nós está a Caverna geral com
todas as restrições que a montaram e com todas que ela acrescentou em termos de
liberdade-dirigida. Tanto mais prisioneiros somos nós quanto nem investigamos a
Caverna ainda.
Vitória, agosto de 2005.
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