quarta-feira, 25 de outubro de 2017


A Curva do Sino Hiperfenomênica

 

                            Se considerarmos o mundo como ausência ou falta de interesse de quem olha, podemos vê-lo como pulsação fenomênica, dos fenômenos, dos acontecimentos, dos eventos; assim como, dizem os tecnocientistas, se o universo físico-químico fosse flutuação estatística ele existiria ao acaso, naturalmente, como pensamos – inclusive nos níveis mais altos da pontescada científica, quer dizer, ajuntamento fenomênico biológico/p.2, psicológico/p.3, informacional/p.4, cosmológico/p.5 e dialógico/p.6.

CURVA NORMAL (também chamada de Curva do Sino, de Gauss ou das Distribuições Estatísticas)

Seta para a Esquerda: Extremidade em que existe Deus

Os postuladores do acaso (eles não venceriam os postuladores do oposto/complementar da soma zero 50/50 dos pares polares, os postuladores da necessidade) diriam que tudo isso veio do aleatório. De um jeito ou de outro, do acaso ou da necessidade, no extremo, num espaçotempo (de modulação) não-finito seria constituído PELO MENOS UM ente que entenderia todos os fenômenos, porque o não-finito sempre produzirá um evento, por mais impossível que nos pareça. Esse UM conseguirá ver todo aquele universo e depois TODOS os universos como organização hiperfenomênica. Quer dizer, para todos os efeitos será isso que chamam de Deus (Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI). Como o universo existe (podemos vê-lo) então necessariamente existe Deus. Não é como os fantasmas, de que não podemos expor um exemplo. No caso do universo estamos dentro dele raciocinando.

Então, a Curva do Sino, ao organizar os fenômenos, permite esses aportes formidáveis: 1) que existe o UM; 2) que esse UM organiza este universo PROVADO como existente e a seguir todos os universos possíveis. Ou seja, o mais puro acaso produz ordem. Os opostos se casam então dois a dois como raios da mesma esfera, necessária e suficientemente combinados em diâmetros como aquela Esfera de Tríades de que falei no modelo em que os terceiros todos são produzidos dos casamentos dos dois.

Vitória, agosto de 2005.

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