A Célula Urbano-Rural

 

                            É incrível pensar que as cidades são (pelas minhas estimativas) 200 ou 300 mil no mundo, com dois ou três milhões de bairros e distritos.

QUASE INFINITAS (e era uma só, Jericó, há 11 mil anos – que celeridade!) – que proliferação fantástica, Deus do Céu! Essa única era de início menor e menos importante que qualquer bairro ou distrito minúsculo de agora.

UMA CÉLULA (deveríamos estudar as células UR de modo semelhante ao que usamos para estudar as biológicas: com critérios galileanos-baconianos, objetividade tecnocientífica, rigor, paciência)

PONDO AS SEMELHANÇAS (postas as diferenças)

·       Membrana plasmática (limites municipais);

·       Retículo endoplasmático (limites urbanos, da cidade);

·       Núcleo (cidade);

·       Mitocôndrias (abastecimento de energia, linhas de eletricidade);

·       Ribossomos;

·       Corpúsculos de Golgi;

·       Micro túbulos (ruas);

·       Outros.

Em resumo, podemos agora, pelo volume de cidades, tratá-las probabilística-estatísticamente, quer dizer, como campos-partículas? Podemos obter algum automatismo se as considerarmos como aquelas cártulas ou cartuchos de que já falamos, isto é, como campartículas psicológicas? Podemos sair das urgências do olhar individual e individualista de dentro para fora e de baixo para cima para um tratamento mais orgânico, uma vista externa? Podemos atribuir tecnociência automática rodando em programáquinas?

Vitória, quarta-feira, 10 de agosto de 2005.