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Anos Perdidos
Torci pela Revolução Russa de 1917 e todas as
revoluções porque prometiam libertar os trabalhadores de suas aflições agudas e
amar os operários, os que põem a mão na massa na transformação do mundo, que
consomem seus corpos e suas mentes na elevação do futuro humano.
Entretanto, os intelectuais mentiram, não
amaram, decepcionaram-me, como a muitos, desde Marx e Engels e antes. Das cinco
classes do trabalho (operários, intelectuais, militares, financistas e
burocratas no centro), os intelectuais têm sido fonte constante de desgosto:
prometeram a revolução proletária em toda parte e mentiram desbragadamente,
apenas usaram os obreiros como ponte para suas ambições doentias, seu orgulho
(projetos de poder, de riqueza, de fama, de beleza) desmedido.
Eles me enganaram.
E a mídia (Revista, Jornal, Livro-Editoria,
Cinema, Rádio, TV, Web) ocidental vedou totalmente o espalhamento livre de
informações do que agora vejo como o mundo negro, chamado socialista ou
comunista (todo ISTA é doutrinador do ISMO correspondente, a doença mental da
superafirmação ou superpropaganda doutrinária) – fechou geral, impediu a marcha
da liberdade que reclama, instalou sobre nossas mentes a antidemocrática ocultação
da livre-comunicação que, no Ocidente, exigia.
Foi ruim, foi péssimo isso.
Livre da sujeição em 1991, vemos que o
objetivo central da URSS foi o manifesto ataque à religião e à Cristandade
oriental, a ortodoxia greco-russa, implantando o ateísmo como meta, com
perseguições e assassinatos. Com isso os russos e todas as repúblicas
soviéticas perderam 74 anos de movimento cristianizador, resultando em todos
aqueles problemas que vemos por lá: máfia, feiura, desagregação, uma quantidade
de mortes por abandono no frio, capitalismo selvagem, abandono do proletariado,
falta de cuidados médicos e decréscimo da expectativa de vida ao nascer, e
segue, só uma avaliação completa mostrará tudo que foi o abandono e a
hostilidade a Cristo na URSS.
Tem de recrudescer, de reforçar a
cristianização, de intensificar maciçamente: o amor é a cura PARA TUDO.
Os padres ortodoxos têm de formar o dobro, o
quádruplo, 10 vezes o volume atual e evangelizar pesadamente, enviando e reenviando
missionários a todas as rússias e países que os aceitarem, é a tarefa deles no
século XXI.
Vitória, terça-feira, 24 de outubro de 2017.
GAVA.
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