sábado, 23 de setembro de 2017


Vovó Super-Kamiokande Para Quê um Olho Tão Grande?

 

                            Em seu livro (que estou lendo de trás para diante) Ciência a Jato, Rio de Janeiro, Record, 2005, Alan Axelrod diz - na página 358 e ss. capítulo “1998: A experiência Super-Kamiokande descobre indícios da massa dos neutrinos, dando uma pista da natureza de 90 % do universo” - dessa experiência com 50 mil toneladas de água superpurificada. Evidentemente o título faz menção à estória O Lobo Mal e Chapeuzinho Vermelho.

                            Os japoneses, com sua dedicação sóbria conseguiram uma proeza internacionalmente respeitada, penso eu, criando um olho que olha muito longe, dentro mesmo do conceito natural/divino de matéria/energia. Isso é qualquer coisa! Assim como antes os europeus do CERN na fronteira da França com a Suíça e as supermáquinas americanas (na realidade, superprogramáquinas), agora os japoneses ultrapassaram a mera existência produtivorganizativa de supersocioeconomia superindustrializada para atingir um patamar notavelmente mais elevado, de centro mesmo mundial de produção de conhecimento.

                            Vitória, sábado, 07 de maio de 2005.

                           

                            A LOCALIZAÇÃO DO CERN


                            IMAGENS DO SuperKamiokanke


O SUPER-KAMIOKANDE NA INTERNET (de repente os japoneses ganharam o respeito mundial e, principalmente, ocidental)

A TRIPLA PERSONALIDADE DOS NEUTRINOS.
E o curioso sumiço de neutrinos brasileiros.
Durante muitos anos os astrofísicos coçaram a cabeça sem entender a razão do déficit de neutrinos solares. Até que surgiu, em 1969, uma tentativa de explicação. Segundo ela, um neutrino que saía do Sol como neutrino do elétron poderia, durante a viagem até à Terra, se transformar em outro tipo de neutrino, do muon ou do tau. Essa mudança de personalidade de uma partícula já cheia de esquisitices foi denominada de "oscilação" do neutrino. Se isso realmente estivesse acontecendo a falta de neutrinos nos detectores de Davis e Koshiba estaria explicada pois esses detectores só conseguiam contar neutrinos do elétron.
O Universo Escuro
Parte I: Matéria Escura
Por Ricardo Oliveira de Mello
A Descoberta da Matéria Escura
Já em 1933 o astrônomo F. Zwicky observou que a massa de grandes aglomerados de galáxias (por exemplo Coma e Virgo - Fig.1) estimada em termos da dispersão de velocidade e do raio médio efetivo (utilizando-se o teorema de virial) era muito maior do que a estimativa feita com base nas razões massa/luminosidade de galáxias individuais.
 
 
 
 

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