terça-feira, 26 de setembro de 2017


Reconstrutores 3DRV de Fotografias

 

                            No livro já citado de Alan Axelrod, Ciência a Jato, p. 289 ele fala de “1947. Dennis Gabor lança as bases teóricas para o desenvolvimento da holografia”, e diz logo abaixo: “A fotografia é um meio bidimensional (...)”. Lembrei-me de uma das idéias, que seria a de através de um programa métrico (que depois vi semelhante no filme Uma Saída de Mestre, 2003: Após ser traído pelo seu ex-sócio, um gênio do crime passa a arquitetar um plano para reaver um cofre repleto de ouro roubado. Dirigido por F. Gary Gray e com Mark Wahlberg, Charlize Theron, Edward Norton, Donald Sutherland, Seth Green e Jason Statham no elenco, onde um programa mede as distâncias nos cenários) através do qual seriam medidos os tamanhos de todos os objetos, desde que soubéssemos estabelecer um metro.

                            Aqui deveríamos pensar em, através da fotografia, que é plana, restabelecer o espaço.

                            UM ESQUEMA

Real
mente
Fotografia
Olho

                            O real é projetado como plano no papel da fotografia, de onde o olho o tira como tridimensional novamente: nós reconhecemos no papel plano a realidade captada. No modo tradicional de ver as coisas, antes do modelo, pensávamos no olho como meramente instrumental, quando claramente despontou no modelo que ele é externinterno, quer dizer, há um olho-externo, aparelho, máquina e há um olho-interno, mente decifradora, programa, no conjunto um programáquina. A mente RECUPERA a realidade; se ela pode fazer isso, sendo um programa da Natureza, nós também podemos fazer, artificializando um jeito através de um algoritmo.

                            Podemos retirar da fotografia a realidade plena.

                            Antes não podíamos, agora podemos, porque temos ordenadores ultra-rápidos que podem realizar milhares de medições e comparações em micro-segundos. Os programáquinas podem fazer isso por nós, desde que os programas sejam construídos. Hoje existem excelentes programadores e programas de fazer programas. É daqui para ali, penso, embora eu não saiba como fazer.

                            Na mesma página citada Axelrod diz: “(...) que a fotografia poderia tornar-se tridimensional”, referindo-se à holografia, o que serve para a fotografia comum. Se um único objeto da época puder ser medido tudo na fotografia pode assumir as dimensões mais próximas do real.

                            HÁ AÍ UMA REALIDADE QUE PODEMOS RECUPERAR


Talvez depois se possa projetar muito rápido em fumaça.

Vitória, quinta-feira, 19 de maio de 2005.

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