Pensando ASC Longe
Como George Lucas
Como disse, só quem
ame muito e quem tenha grande visão da humanidade como serviço (em se estando
aqui) poderia pensar em dedicar várias décadas de minucioso controle de si (das
PESSOAS à sua volta: dos indivíduos, das famílias, dos grupos e das empresas) e
dos cenários (AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundo). Na Veja o crítico de plantão colocou que
George Lucas ficou prisioneiro de seu projeto (embora não seja verdade): se
fosse seria como dizer que alguém fez uma pirâmide que apenas ficará para sempre, enquanto poderia ter feito várias
porqueirazinhas que desapareceriam logo em seguida.
Para o livro de FC
ASC (Adão Sai de Casa) e suas duas
presumidas sucessões (a era dos judeus e a era de Cristo) deveríamos ver algo
grande assim, contabilizando nessa visão tudo que a humanidade fez de ótimo
(muito pouco), de bom e de razoável, pelo quê deve ser premiada; e trabalhar
adequadamente em favor dessa visão ampliada de mundo.
Isso exige método.
Esse método é uma
escultura da pessoambiente, como vimos, quer dizer, desenho de si e dos outros
e dos lugares onde estamos. Pelo que trabalhamos? Até onde enxergamos? Que
coisas de tudo que foi criado por ELI, Ele/Ela, Deus/Natureza nós enxergamos?
Como visualizamos o cento e poucos anos do cinema? Como pensamos sua relação
com as demais 21 tecnartes, com as 6,5 mil profissões, com as chaves e
bandeiras, com o Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia,
Ciência-Técnica e Matemática)?
Qual
é a nossa imagem total da existência?
É preciso discutir demoradamente.
É preciso discutir demoradamente.
Porque só assim veremos
que cada segundo do filme (que sejam 120 minutos, são 7.200 segundos) ou até
cada um dos quadros (sendo 25 por segundo, no total somam 180 mil deles, cada um
dos quais uma tela CUIDADOSAMENTE PINTADA no cinema, em cada um dos preciosos
detalhes – enfim, 120 mil paisagens pintadas com verdadeira minúcia).
Só sendo assim
cuidadosa a pessoa se valoriza e aos outros. Quando é descuidada ela diz quanto
se ama, e quanto aos demais: muito pouco ou quase nada, constituindo-se
autêntico desastre vital a sua presença na Terra.
Vitória,
quinta-feira, 12 de maio de 2005.
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