Patente Injustiça
Parece que o
coletivo é que está sendo injustiçado quando dá direito de patente (por 17
anos, o que seja) ao inventor, mas é o contrário, porque a idéia não surge do
nada, do vazio, ela vem do idealizador, o indivíduo (não da FAMÍLIA: indivíduo,
família, grupo e empresa; nem do AMBIENTE: cidade/município, estado, nação e
mundo), que é o núcleo potencializador de todas as pessoambientes. Se o
indivíduo não se empenha em conseguir o novo retrato das possibilidades elas
não emergem das paredes.
Quando o indivíduo
realiza o grande esforço de pensar (a Globo
tem um mote: “nada substitui o talento”) a sociedade o premia com objetos e
riqueza deles, fartura material, que é dele e de seus herdeiros, se os tiver,
porque se não com sua morte o Estado herda tudo; caso contrário, caso tenha de
fato herdeiros o Estado vai tirando “aos poucos” (na realidade a requisição
tributária é grande, no Brasil só o imposto de renda - IR - em sua maior faixa
pega 27,5 %, fora os demais tributos, porque o ICMS, imposto de circulação de
mercadorias e serviços, toma até 25 % cumulativos do indivíduo, embora as
empresas nada paguem, transferindo tudo) durante sua vida e a de seus
herdeiros. Onde nada havia agora com a invenção há uma nova fonte
multiplicativa das riquezas materiais e energéticas potencializando a
coletividade.
Então, a injustiça é
para com o indivíduo, porque se não fosse o seu intenso trabalho de pensar nada
surgiria.
Ele pensa
intensamente e recebe em troca uma promessa PARCIAL (dura 17 anos) de proteção
contra intenções hostis e mesmo assim só naquele país, devendo processar tudo
de novo no estrangeiro para não ser pirateado em toda parte. Eis aí a
verdadeira violência e injustiça. Não obstante fica parecendo que é o contrário
da verdade.
Vitória, domingo, 08
de maio de 2005.
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