O Modelo dos Números
e os Sons das Esferas
No livro já citado
de Paul Strathern, Pitágoras e Seu
Teorema (em 90 minutos), Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1998, em várias
passagens ele fala de Pitágoras e de sua propalada (e inaudível) “música das
esferas”, que podemos traduzir na Rede Cognata de vários modos, inclusive
MODELO DOS NÚMEROS = ESTUDO DOS NÚMEROS (contemporaneamente seriam cálculo
numérico e teoria dos números) = MOLDE DAS ESFERAS = MODELO DAS MÃOS e assim
por diante.
Fala igualmente da
“harmonia das esferas” = SONS DAS ESFERAS = SONS DOS NÚMEROS = HARMONIA DAS
MÃES = HARMONIA DOS NÚMEROS = SONS DAS MÃES e por aí afora.
Não parece nada tolo
um modelo dos números, nem muito menos harmonia baseada em números, porque de
fato parece cada vez mais que a música é composta de somas de frações
equivalentes a somas de notas e somas de sons físicos, para além das
correspondentes equações eletromagnéticas, como venho pensando.
Na página 51, em
especial, Strathern fala de “harmonia matemática última do universo” = SOMA
ESQUEMÁTICA COMUM DE ENERGIAS = SUPOSIÇÃO MATEMÁTICA ÚLTIMA DE ENERGIAS. E mais
adiante: “a natureza harmoniosa dos sólidos regulares” = A NATUREZA SONORA DOS
SÓLIDOS TODOS“ = A MODELAÇÃO SONORA DOS PÊNDULOS REGULARES (o que quer que isso
signifique) e outras. De modo algum parece bobeira. Há algo aí que está para
além da tecnociência atual.
Parece que esferas e
números são as mesmas coisas e que delas e deles saem sons, ou são compostos de
sons, assim como também que tudo pode ser reduzido a um modelo ou molde delas e
deles. Não seria uma surpresa danada depois de dois mil e quinhentos anos de
negação de Pitágoras encontrar justificação T/C e matemática para ele?
Vitória,
quinta-feira, 05 de maio de 2005.
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