quarta-feira, 20 de setembro de 2017


Métricas Linguísticas dos Conflitos Psicológicos

 

                            Como já ficou dito no texto Resistência Lingüística deste Livro 117, a simples existência de uma multiplicidade de línguas na Terra – mais de oito mil que sobraram – mostra a resistência dos falantes aos outros falares e falantes, quer dizer, aos outros modos de ver e de transferir a alma.

                            Mas será que seria possível traçar em algo como Línguas Comparadas um perfil desses conflitos? Quer dizer, existe um modo de delimitar os elementos divergentes e até opostos nas várias línguas?

                            É evidente que a Língua geral é uma Psicologia (é muito mais que isso, mas ao passar pela Psicologia assume-a como fato e teoria); daí podermos pretender ver através dos dispositivos indutivos-dedutivos dela e dos estudos deles medidas das conjugações e das anteposições dos seres humanos.

                            Em vez de ser apenas um tratamento LINEAR mais ou menos profundo, mais ou menos denso, mais ou menos explícito a ETIMOLOGIA (no Aurélio Século XXI: Do gr. etymología, pelo lat. etymología. S. f. E. Ling. 1.  O estudo das palavras, de sua história, e das possíveis mudanças de seu significado. 2. Origem e evolução histórica de um vocábulo. Etimologia popular. E. Ling. 1.      Atribuição de falso étimo a um vocábulo, em razão de alguma semelhança formal com um outro; falsa etimologia. [P. ex.: forró, segundo etimologia popular, viria do inglês for all, 'para todos’. ] Falsa etimologia.  E. Ling. 1. Etimologia popular), estudo dos étimos (“vocábulos que constituem as origens de outros”) dentro da Língua, deveria ater-se a esses problemas maiores, como auxiliares novos das tarefas dos psicólogos. As tarefas dos filólogos não têm sido essas, o que é uma pena, pois creio que muitas coisas interessantes despontariam.

                            Vitória, sábado, 30 de abril de 2005.

                           

COMPARANDO LÍNGUAS NA INTERNET (porém não no sentido que pedi)      

Bopp e a evolução dos estudos gramaticais
Batista de Lima
As primeiras notícias consistentes de estudos gramaticais nos remetem à Grécia antiga, mais precisamente ao Século V a.C., quando a gramática, como "a arte de escrever” (Lions, 1979:9), era vista como uma parte da filosofia. Daí, hoje, a gramática antiga ser denominada por alguns estudiosos, como é o caso de Chomsky (1977:28), de "gramática filosófica", mesmo que os outros a chamem de "gramática tradicional", caso de John Lions (1979:4).

A Evolução da Língua

Teorias da Evolução Lingüística

Não entraremos em grandes pormenores neste sub-capítulo, pois acreditamos que é muito mais útil referir exemplos práticos do que listar uma série de teorias. De qualquer modo, convém saber um pouco acerca das perspectivas sob as quais a evolução lingüística foi compreendida.
A Língua como um ser vivo - As línguas nascem, crescem até atingir o seu máximo de riqueza num período áureo, entram em decadência e morrem. Sendo como seres vivos, então as línguas também pertencem a famílias: a partir deste pressuposto desenvolveram-se as árvores geneológicas das várias línguas. Vamos espreitar, como exemplo, a árvore geneológica do Português.

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