Lei e Guerra
Às vezes demora
muito fazer uma tradução na Rede Cognata, embora ela seja direta, pois LEI = T
= EQUILÍBRIO = DOR e tantas outras e GUERRA = G = ORÁCULO = CRIAR e muitas
mais. De fato, são anticognatos, isto é, T = 0/G, G = 0/T e T # G (anticognato).
Mais largamente LEI # GUERRA – são opostos/complementares.
Isso já teria um
significado bem grande.
Acontece que vimos
no modelo que o passado é história (= MORTO), elites, tempo e paz, ao passo que
o futuro é geografia, povo, espaço e guerra. Podemos também raciocinar, com
base nessas novidades, que onde não há lei há guerra e com isso listar os
países todos onde há guerra para ver onde falta lei (essa Guerra é geral,
incluindo o morticínio, por exemplo, o do Rio de Janeiro e do Espírito Santo).
Desse jeito, a Lei geral é uma classe de contenção, uma espécie de paredão que
contém o mal: no caso dela não ser bastante forte (nos dois sentidos: 1. Resolutiva,
que resolve; 2. Forte mesmo, resistente, segura, dura e inviolável por todos e
cada um) vaza mesmo para o futuro e tudo degringola, tudo rui, tudo cai,
despedaça. E o povo pode então disputar o futuro com as elites. Assim, as
elites só garantem firmemente sua presença no futuro se evitarem as guerras e
promoverem a paz, o que vem de leis boas que sejam mantidas PARA TODOS,
especialmente para os das elites, no capitalismo as elites burguesas, mais as
nobres (os que continuam na Idade Média) e as patrícias (pois existem
escravistas no mundo inteiro).
Se as leis forem
invalidadas é possível ao povo promover novas guerras para tentar pegar o
poder; se não há distribuição de rendas e dos projetos de futuro o povo pode se
revoltar e tomar o poder, quando as elites são apeadas dele à força e com largo
morticínio. Nada mais justo que tomar o poder de conduzir o futuro às elites
fracas e dissolutas, inventando novas elites e novos projetos mais adequados ao
povo.
Vitória,
quinta-feira, 12 de maio de 2005.
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