domingo, 24 de setembro de 2017


Fazendo Mudanças

 

                            Isso de as pessoas mudarem donde estão para além, onde tudo é desconhecido, é uma das propriedades mais notáveis da espécie humana, que algo nos primórdios (lá no Lago Baikal, digamos assim, onde, presumo, a humanidade surgiu; ou mesmo antes, no Vitória, na Forquilha africana) deve ter implantado firmemente.

                            MUDAR NÃO É FÁCIL

·       MUDAM AS PESSOAS

1.       As ligações com os indivíduos são modificadas (umas relações velhas são esquecidas e muitas novas entram no lugar);

2.       As relações familiares são alteradas;

3.      Os grupos são remodelados (os amigos passam a serem outros);

4.      As ligações empresariais alteram radicalmente (TODA A ECONOMIA: agropecuária e extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos);

·       MUDAM OS AMBIENTES:

1.       São outras as cidades/municípios;

2.       Diferentes os estados;

3.      Alteram-se as relações nacionais;

4.      Até a visão de mundo é reconstruída.

Enfim, a MIC (memória, inteligência e controle) é superexigida e a MEI (matéria, energia e informação) para a ser ofertada de outro modo, em outra língua.

Quem se candidata a mudança é uma pessoa necessariamente corajosa. Certamente os nossos antepassados foram construídos assim pela oscilação em torno do Vitória, como já mostrei, e essa necessidade de mudar nunca mais nos abandonou, porque é um condicionante. Seria preciso estudar os seres humanos todos, particular e genericamente. Isso não é natural, não está nas outras espécies; só o ser humano se espalhou desse jeito. Aceitar reconfigurar toda a MIC/MEI é espantoso.

Vitória, quinta-feira, 12 de maio de 2005.

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