Duas Peles e o Futuro
da Perfumaria
No presente a
economia da perfumaria é muito requisitada pela demanda geral e os perfumistas
trabalham muito, todos faturando uma enormidade, pois as rendas envolvidas são
grandes, já que todos - dos ricos, dos médios-altos, dos médios, dos médios
baixos ou pobres até os miseráveis - gostam de se apresentar bem diante das
PESSOAS (outros indivíduos, famílias, grupos e empresas) e dos AMBIENTES
(cidades/municípios, estados, nações e mundo), seja para evitar transpiração, o
que é vexatório pelos cheiros que desprendem dos corpos suados, seja para
chamar atenção, como é o caso das mulheres.
Então os
biólogos/p.2 puseram-se em campo e trataram de investigar as peles (mas não o
fizeram satisfatoriamente), que para começar são quatro, segundo as raças (se
isso pudesse ser levado em conta).
AS QUATRO PELES
·
Peles
negras;
·
Peles
brancas;
·
Peles
amarelas;
·
Peles
vermelhas.
Também não indagaram dos sexos, que
são quatro (machos, fêmeas, pseudomachos e pseudofêmeas), nem das idades: como
é que as peles se comportam no nascimento, aos cinco anos, aos vinte ou aos
sessenta? E como exalam em condições de estresse? Os biólogos não fizeram
muitas perguntas, como se as peles não se distribuíssem, como mostrou o modelo
para tudo, em centenas de tipos diferentes, conforme vamos abrindo pelas
perguntas. Só as profissões são, dizem, 6,5 mil, e se distribuem numa Curva do
Sino para as tensões diárias, sob diversas condições de insolação e conflito
ambiental: quanto suam os trabalhadores em cada condição? É ofertado, apesar do
refinamento, um produto “bruto” geral para todos e cada um, todas as peles
sendo supostas iguais ou pelo menos muito semelhantes.
Acontece que o Modelo da Caverna para
a Expansão dos Sapiens diz que existiam DUAS PELES gerais. Pela lógica, desde o
princípio, duas, a dos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores e a das
mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletores, que estavam submetidas a pressões
distintas. Quem vai ficar trancado dentro da caverna não pode transpirar muito,
pois ali estavam 80 a 90 % de todos num volume pequeno – todo mundo suando o
tempo todo teria produzido um fedor insuportável, sem falar que as mulheres
acendiam o “fogo do lar”, o fogo feminino para espantar os temidos insetos.
Pelo contrário, deviam transpirar pouquíssimo (isso aconteceria também com os
meninos até os 13 anos, o que pode ser testado). Do lado de fora também não era
possível, porque atrairia predadores, mas faria todo sentido se as crianças de
peito ou recém-nascidas, as de colo, as engatinhantes, as bem jovens sentissem
o cheiro das mães como conforto, já que seus outros sentidos são tão pouco
desenvolvidos e elas são tão dependentes até bem tarde em relação aos animais.
E vice-versa, que as mães tivessem aguçados seus sentidos EM RELAÇÃO ÀS
CRIANÇAS, especialmente os meninos, que eram seus xodozinhos; esperaríamos que
as peles das crianças até os, digamos, sete anos, exalassem de um certo modo
característico e que os narizes das mulheres pudessem captar esses odores
especialmente (mas não os dos homens).
Da outra parte, os homens precisariam
transpirar muito na corrida da caça para esfriar o corpo; não faz sentido não
transpirar nos espaços abertos, porque os grandes volumes de ar e o vento dispersam
as catingas masculinas sem perigo de atrair predador (que de qualquer modo
poderia ser mais bem enfrentado não só por maior força e destreza, já que nisso
as diferenças não são tão grandes assim, como principalmente por não haver
compromisso com os filhotes, resguardados lá longe).
Essas duas peles não são as mesmas e
não podem ter o mesmo tratamento por parte da economia farmacêutica-perfumista.
A bioquímica é diferente. A pele das mulheres quase não transpira e quando o
faz não fede.
E as mulheres, por sua vez, tem peles
diferentes nas diversas idades: a) a da mãe dominante e do seu grupinho; b) a
das mães; c) a das inférteis; d) a dos pseudomachos; e) a das menininhas
impúberes. E também a dos meninos antes de se tornarem homens. As peles delas
devem inclusive diferir conforme as horas do dia. Ou por estarem em fase de
atração sexual, fora da fase menstrual ou pré-menstrual.
Para não alongar, os perfumistas
sequer adentraram a fase de investigação tecnocientífica LÓGICA – tudo não
passa mesmo até agoraqui de palpites mais ou menos abalizados.
Vitória, sexta-feira, 25 de março de
2005.
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