As Crises das
Pessoambientes
O
MODELO APONTA AS CRISES
(são muito mais complexas do que imaginávamos antes)
·
CRISES DAS PESSOAS:
1. Crises
dos indivíduos (e
de todos e cada um dos conjuntos):
·
Quanto
à figura ou psicanálise (crises de vestir, crises de pele, crise de órgão,
crise de alma, crise de todo tipo);
·
De
objetivos ou psico-sínteses;
·
Produtiva
ou econômica (de inserção no aparato mais vasto);
·
Organizativa
ou sociológica;
·
Espaçotemporal
ou geo-história (de pertinência a esta ou aquela filiação ontológica – há crise
de identidade GH);
2. Crises das famílias (são diferentes
das crises de personalidade, pois é a unidade da família que está em jogo);
3. Crises dos grupos:
4. Crises das empresas (crises das
gigantes, das grandes, das médias, das pequenas e até das micro – atingem
diferentes proporções e só isso vale um estudo muito profundo e muito sério à
parte);
·
CRISES DOS AMBIENTES:
1. Crises das cidades/municípios (crises
urbanas e crises rurais; são distintas – umas se referem à urbanização,
restrição do espaço, e as outras à ruralização, de manutenção do espaço);
2. Crises estaduais;
3. Crises nacionais;
4. Crises mundiais (não houve ainda
nenhuma, apesar da Quebra de 1929 e das I e II Guerras Mundiais – pois a
globalização não se completou; quando houver a primeira vai ser pavoroso).
CRISES
NOS MUNDOS (são
diferentes estados de complexidade)
·
Crises
de primeiro mundo;
·
Crises
de segundo mundo; ESTIMULANTES
·
Crises
de terceiro mundo
|
·
Crises
de quarto mundo; DEPRESSIVAS
·
Crises
de quinto mundo.
Em
resumo, todos estão e cada um dos conjuntos está sempre em crise, porque a
crise é permanente (e a não-crise também, elas estão sempre miscigenadas, pois
existe um par polar oposto/complementar conexo do tipo paz-guerra convivendo
como galinhovo ou espermatóvulo, um imbricado no outro). Acresce que as crises
são todas COETÂNEAS (no Houaiss digital: adjetivo e substantivo masculino 1 que ou o
que é da mesma idade; coevo Ex.: <os c. de Machado de Assis> <os
nossos c.> 2 que ou o que é da
mesma época; contemporâneo Ex.: <os c. do Modernismo não compreenderam as
idéias do movimento> <um reino c. do Baixo Império>), elas convivem no mesmo tempo,
embora em espaços diferentes; assim, as crises de uns conjuntos vazam para os
outros, ou seja, vivemos e convivemos com todas as crises – elas estão
pipocando em toda parte. E existem ciclos, como já coloquei no modelo, de modo
que há ou pode haver previsão (no modelo trabalhei extensamente o assunto).
Se víssemos num
Globo veríamos os fogos das crises rebentando em toda parte: neste mesmo
momento a empresa mais estável do mundo está em crise. E A CRISE É TRÂNSITO:
crise do passado que veio à crise do presente e será levada ao futuro –
lembranças das crises.
Ora, você sabe
perfeitamente que isso não é tristeza, não é motivo de descontentamento: o que
atrapalha um pouco é a traição e a deslealdade e a infidelidade e tudo que é
des-confiança. Na realidade as crises são os temperos da Vida geral e os
divertimentos que são dados a cada um. As crises são como os vinhos: são mais
bem aproveitadas passado um tempo. As pessoambientes até deveriam rememorar
suas crises.
Vitória,
terça-feira, 29 de março de 2005.
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