A Pirâmide da Forma
É desde cedo
evidente que há pares polares opostos/complementares, digamos as PESSOAS
(indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades/municípios,
estados, nações e mundos) da forma e o do conteúdo, quer dizer, gente que zela
só pela apresentação superficial e gente que cava em busca de compreensão.
Esses habitantes do mundo-pirâmide formestrutural servem uns aos outros.
A PIRÂMIDE DA FORMA (esta da Internet explicita)
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ESTA
OUTRA TAMBÉM (o
modelo apregoa que devem existir cinco camadas, quatro abaixo e um centro de
onde tudo sai – é este centro que é verdadeiramente elegante e serve a ser
copiado)
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AS
CINCO CAMADAS
·
Ricos
(em forma; nem sempre coincidem com a riqueza financeira e monetária; a riqueza
financeira participa das finanças, é ativa; a monetária só usufrui, é passiva,
goza a vida e as pessoas da vida);
·
Médios-altos;
Médios
(estão ensanduichados; querem ao mesmo tempo a liberdade e a
responsabilidade, porisso vivem em estresse-de-conflito, penalizados pela
dupla-existência, essência-existência; são esquizofrênicos por natureza)
|
·
Médios-baixos
ou pobres;
·
Miseráveis
(os completamente desleixados, não obedecem a ninguém – futuramente, cumprido o
ciclo dialético, os de cima os copiarão, imitarão essa liberdade total).
Os mais ricos em forma são bonitos, é
claro, só vivem para isso. É a gente do mimetismo, mimetiza a inteligência e a
razão, pirateando a existência; vive flanando como bobo-letra, vive aérea ou,
como dizia a Clarice, “doidinha”. É só casca, sem conteúdo nenhum. Não
obstante, é bonito de ver (e essa é sua contribuição para que tudo prossiga e
vá dar nalgum lugar alhures). Se o mundo fosse só conteúdo seria feio pra
chuchu.
Vitória, sábado, 26 de março de 2005.
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