domingo, 24 de setembro de 2017


A Busca das Fraquezas do Estado

 

                            O Estado-governo (Executivo, Legislativo e Judiciário) tem uma presença extraordinariamente forte desde sempre, mas especialmente desde o Iluminismo, quando a tríade foi definida como supostamente independente. A participação do governo-Executivo nas coisas dos AMBIENTES (mundo, nações, estados, municípios/cidades) é tremenda e ainda não foi avaliada comparativamente no planeta inteiro e também não no Brasil, em particular não no Espírito Santo e nem em Vitória.

                            Só sabemos que é maciça.

                            No modelo vimos que estado e não-estado, sendo pólos do par-polar oposto/complementar haverão sempre de se interpenetrar dialeticamente. Não é possível fazer diferente e em alguns momentos vai haver mais de um que de outro, mas sendo a soma zero a média 50/50 deverá em longo prazo ocorrer. O Estado interfere mesmo na socioeconomia e não Psicologia inteira, inclusive remodelando a geo-história.

                            A questão é que um tão grande poder pode se tornar bastante incômodo, razão pela qual devemos estar vigilantes, porque atrás de poder tão imenso estão pessoas por vezes muito pequenas e sacanas, libertinos violentos, adoradores do ego ou self, do “eu mesmo”, os ególatras de plantão, os egoístas de sempre que causam danos acentuados ao coletivo. A vigilância é necessária e é até fundamental.

                            Como a Curva do Sino nos diz que sempre teremos gente extremada podemos pegar essas pessoas para constituir (com o favor do Estado geral) um grupo de opositores (isso seria bom para o Estado, também, porque saber das fraquezas fortalece, na medida em que nos permite repará-las) que a todo instante em todo lugar busque minar as resistências do Estado e especialmente vigiar os infiéis com insistência até dolorosa de tão persistente.

                            Vigiar promotores, presidente, juizes, advogados, políticos do Legislativo, prefeitos e todo funcionário em toda repartição colocando-os, como diz o povo, “na ponta dos cascos”, sempre atentos ao que estiverem fazendo, temendo sempre punição pelos deslizes. Não é uma caça às bruxas, é uma sadia vigilância democrática, de modo a impedir o acúmulo de poder ilegal ou favores e usos fora da lei.

                            Vitória, sábado, 14 de maio de 2005.

 

                            O ESTADO INTERVÉM NA ECONOMIA

  E c o n o m i a
Ano III  nº 20  - Fevereiro de 2003 
Estado e economia: uma falsa oposição
Davys Sleman de Negreiros *

O que se entende por Estado?
O termo Estado é utilizado correntemente como sinônimo de Governo, mas a rigor, o Estado é composto por toda uma série de instrumentos e instituições que exercem o Poder da República (do latim Res Pública ou coisa pública), numa divisão de funções que configuram os famosos três poderes: Executivo, Legislativo e o Judiciário.
O papel da teoria da Escolha Pública
[Texto retirado da Introdução ao livro O que é a Escolha Pública? Para uma análise económica da política, por José Manuel Moreira e André Azevedo Alves (Cascais: Principia, 2004)]
Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa
Licenciatura em Economia
Economia Pública
Ano lectivo 2004/2005
Catarina Roseta Palma
José Maria Castro Caldas
Objectivos
Esta cadeira tem como principal objectivo a análise da intervenção do Estado na economia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário