Trazendo Portugal Até Aqui
Vendo insistindo
muito que devem ser feitos filmes sobre as origens de Portugal e seu trânsito
até o Descobrimento, e depois.
ZERO E PARTIDA DE PORTUGAL
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Filmes
sobre a Antiguidade portuguesa (neandertais, cro-magnons, ibéricos, ostrogodos,
romanos, o que mais?);
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Filmes
sobre a Idade Média (Portugal de 476 a 1453 tendo nascido do condado como reino
lá por 1150);
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Filmes
sobre a Idade Moderna (de 1453 a 1789, período dos descobrimentos e da
posterior dependência do reino);
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Filmes
sobre a Idade Contemporânea (de 1789 a 1991, quando Portugal passou da
dependência à ditadura, saindo finalmente dela em 1975:
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Filmes
sobre a Idade Pós-Contemporânea (de 1991 para frente), quando o país já está
dentro da União Européia.
Pois resgatar Portugal é falar também
das outras raízes, as Américas dos indígenas pré-Cabral, as da África pré e
pós-escravidão, as do Oriente de onde vieram os japoneses e as da restante
Europa de onde vieram poloneses, italianos, franceses, espanhóis, alemães e
outros.
Não obstante, os patetas do cinema
nacional perdem tempo com besteiras falando de “grandes temas”, temas
intelectuais que não tocam o povo brasileiro nem suas elites, filmes que não
emocionam e não resgatam nossa identidade, nem tampouco a constroem. Filmes que
não falam daqueles que ouvimos na escola mencionar, dos personagens e das
passagens características de nossa história, e quando o fazem é sob tintas
desfavoráveis ou exageradas, não coerentes com a lógica.
Quem pode gostar desse cinema
brasileiro? Fora os de Renato Aragão e de Xuxa, que tocam as crianças, os
demais que realmente emplacaram foram poucos, ínfimos, um número ridículo
deles.
Vitória,
quinta-feira, 20 de janeiro de 2005.
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