Potência de Rebentar
o Manto
Nós conhecemos (de
os cientistas terem dito) uma das equações da energia, E = mv2/2,
onde E = energia, m = massa e v = velocidade, portanto, se m = 1 qualquer, E é
metade da velocidade ao quadrado, o que é muita coisa. Assim, como qualquer
meteorito “pequeno” de 10 km de comprimento pode ter massa de bilhões de
toneladas e cair a velocidades de vários milhares de quilômetros por hora, a
energia que ele entrega ao solo do objeto com que se choca é tremenda. Se for a
Terra, é espantosamente destrutivo para a vida, embora seja para o planeta
apenas um dos mecanismos de realinhamento das pressões (como vimos no artigo
anterior neste Livro 106, Panela de
Pressão da Terra e as Válvulas de Segurança); o meteorito de 16 km de
comprimento de 65 milhões de anos atrás, que se chocou contra a Península de
Iucatã no México, destruiu 70 % das espécies então vivas (espécies inteiras,
não organismos).
Como discutimos, ela
gera dois vetores:
·
Perpendicular
à crosta, o que acaba por rebentá-la em pedacinhos (e não só no local, o efeito
se propaga e a crosta vai rebentando em círculos concêntricos, conforme os
pontos de resistência, como se fosse dado um murro numa crosta de bolo);
·
Paralelo
à superfície, tangencial a ela, que empurra as placas rebentadas para diante,
ao mesmo tempo em movimentos linear e circular.
O
RESULTADO DO CHOQUE
(um exemplo)
Dinossauro, grupo de 350 répteis que
apareceram pela primeira vez há aproximadamente 200 milhões de anos e
desapareceram há cerca de 65 milhões de anos. Enciclopédia Microsoft®
Encarta®. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.
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Mas, de quanto é essa potência em
termos relativos? Não-absolutos, que seriam as medições das energias E = mv2/2,
que podem ser facilmente obtidas. Que tipos de transformações tal potência pode
provocar na Bandeira Elementar (no ar, na água, da terra/solo e nas relações de
fogo/energia, para não dizer, na vida e na vida-racional)?
Quando se choca, o meteorito faz o quê
com a Terra?
Queima o ar, vaporiza a água, liquefaz
e levanta o solo sob a forma de poeira, muda os padrões e as formas de
circulação da energia, reorienta a vida e transforma os projetos racionais (só
o receio da queda já faz isso). Podemos pensar isso, mas na prática mesmo, o
que essa teoria significa? Como se dá tudo isso, tanto em termos visuais em
computação gráfica quanto em termos de observações de campo?
São essas perguntas que necessitam de
respostas.
Vitória, domingo, 16 de janeiro de
2005.
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