No Meio do Caminho
Tinha um Rio Cujo Sobrenome é Lagoa
UMA PARTE DO LAGOÃO EM LINHARES
![]() |

![]() ![]() |
Localmente nós
sempre chamávamos o rio São José de “alimentador”, no sentido de lá estar a
lagoa Juparanã e acima dela um rio que tinha a obrigação de fornecer água de
tempos em tempos, aliás, todo dia, mas sempre um tributário da atividade
principal que era a da lagoa. O rio era um acessório, um ator coadjuvante.
Agora a Teoria do
Lagoão mostra que há um rio, adiante dele um buraco, que é cheio e se torna uma
lagoa, se é pequena, ou lago, se é grande (neste caso serão vários rios), NA
REALIDADE é um rio que se alarga e na parte larga é chamado de lagoa (cognato
de LARGA); a lagoa é o rio gordo, alargado. Agora você pode ver o São José
vindo do noroeste, formando a lagoa Juparanã e saindo em baixo, onde é chamado
de rio Pequeno, bem junto da área urbana de Linhares, na confluência ou foz com
o Doce.

![]() |
![]() ![]() |
Enfim, em todo lugar é sempre o rio,
que acidentalmente é visto como lagoa ou lago. Chega o rio, vê um buraco e
enche de água; os racionais chegando não vêem o rio, vêem o lago, que é largo,
e tomam o rio como acessório. Papagaio que faz, periquito que leva a fama.
Vitória, sábado, 08 de janeiro de
2005.
Nenhum comentário:
Postar um comentário