quinta-feira, 24 de agosto de 2017


No Meio do Caminho Tinha um Rio Cujo Sobrenome é Lagoa

 

                            UMA PARTE DO LAGOÃO EM LINHARES


Seta: para a Esquerda: EntradaO RIO SÃO JOSÉ E A ALIMENTAÇÃO DA LAGOA JUPARANÃ

Seta: para Cima: Saída

                            Localmente nós sempre chamávamos o rio São José de “alimentador”, no sentido de lá estar a lagoa Juparanã e acima dela um rio que tinha a obrigação de fornecer água de tempos em tempos, aliás, todo dia, mas sempre um tributário da atividade principal que era a da lagoa. O rio era um acessório, um ator coadjuvante.

                            Agora a Teoria do Lagoão mostra que há um rio, adiante dele um buraco, que é cheio e se torna uma lagoa, se é pequena, ou lago, se é grande (neste caso serão vários rios), NA REALIDADE é um rio que se alarga e na parte larga é chamado de lagoa (cognato de LARGA); a lagoa é o rio gordo, alargado. Agora você pode ver o São José vindo do noroeste, formando a lagoa Juparanã e saindo em baixo, onde é chamado de rio Pequeno, bem junto da área urbana de Linhares, na confluência ou foz com o Doce.

Seta: para a Direita: O começo do rio São José largo, a lagoa JuparanãOLHANDO A ENTRADA E OLHANDO A SAÍDA

Seta: para a Esquerda: O rio Pequeno na foz ou confluência com o rio Doce

Enfim, em todo lugar é sempre o rio, que acidentalmente é visto como lagoa ou lago. Chega o rio, vê um buraco e enche de água; os racionais chegando não vêem o rio, vêem o lago, que é largo, e tomam o rio como acessório. Papagaio que faz, periquito que leva a fama.

Vitória, sábado, 08 de janeiro de 2005.

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