segunda-feira, 21 de agosto de 2017


Matemática do Segundo Degrau

 

                            Faz bastante tempo que venho pensando em fazer um livro de matemática do segundo grau, que no Brasil tem três anos, depois dos oito do ensino fundamental - o primeiro grau, primeiro de/grau. Faltava ter essa confiança que estou obtendo no curso de matemática da UFES, ao que vou juntar as potências do modelo, como naquilo do D-800, o dicionário de 800 palavras.

                            Aqui também desejo inovar, se possível, juntando as coisas dos livros que acreditei legais durante esses 30 ou 40 anos que venho juntando-os (desde os muito simples das décadas dos 1950 e 1960 que sobraram dos tios ou foram meus, até os muito mais elaborados de agora). Não é propriamente uma colagem, uma cópia, porque enxertada pelos poderes organizativos e produtivos do modelo que elaborei.

A PROPOSTA DE REORGANIZAÇÃO (da matemática do segundo grau)            

ABORDAGEM
PRIMEIRO ANO
(UNIDADE: geometria-algébrica)
SEGUNDO ANO
(RAZÃO: álgebra)
TERCEIRO ANO
(INTUIÇÃO: geometria)
 
 
0
Prática (real)
9
6
3
Teórica (virtual)
8
5
2
Prateórica (Virturreal)
7
4
1

Como uma contagem regressiva para disparo de foguete, a meta sendo chegar ao “zero” e passar ao nível superior; esse zero, ao mesmo tempo, será mostrado como o começo de uma nova aventura, e que nele o aluno estará, para o que se segue, recomeçando do zero, tendo de reaprender mesmo tudo ou quase tudo para ver as coisas sob novas luzes. Agora, será preciso colocar em nove módulos, dividindo ou redividindo os atuais, o que esbarra nas determinações da grade curricular do MEC, Ministério da Educação e Cultura. O livro terá de ser oferecido como uma alternativa de aprendizado, misturando em cada caso o prático e o teórico. A proposta, ao contrário dos livros comuns, seria começar dos problemas e passar então à teoria e, como para o livro de CÁLCULO DIFERENCIAL que está na ordem das idéias resolver todos os problemas segundo a técnica pensada, ofertando um CD com todos eles, e diversas indicações de uso dos CAS (programas de ajuda aos cálculos, como o Matemática, o Derive, o Maxima, o Cabri, o Mathcad, o MathLab e outros – as crianças e os adolescentes são muito mais espertas do que temos querido crer). Colocaremos os problemas da chamada “vida real” (que parece atualmente programa da Globo) e os artificiais e depois a teoria porque, esbarrando num problema que não sabe resolver a criança adquirirá mais respeito pela teoria a seguir e prestará atenção a ela.

Aí se trataria de juntar ao conteúdo bem firme e estabelecido a forma, que pode ser a de separação das estruturas lógicas, conforme já posto, além do uso de cores e artifícios de memorização como figuras e outras do tipo daquelas do Martins e Eu, nos livros de Física do Curso Vetor de outrora. Há muitos recursos a colocar aí.

Vitória, segunda-feira, 03 de janeiro de 2005.

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