Matemática do Segundo
Degrau
Faz bastante tempo
que venho pensando em fazer um livro de matemática do segundo grau, que no
Brasil tem três anos, depois dos oito do ensino fundamental - o primeiro grau,
primeiro de/grau. Faltava ter essa confiança que estou obtendo no curso de
matemática da UFES, ao que vou juntar as potências do modelo, como naquilo do
D-800, o dicionário de 800 palavras.
Aqui também desejo
inovar, se possível, juntando as coisas dos livros que acreditei legais durante
esses 30 ou 40 anos que venho juntando-os (desde os muito simples das décadas
dos 1950 e 1960 que sobraram dos tios ou foram meus, até os muito mais
elaborados de agora). Não é propriamente uma colagem, uma cópia, porque
enxertada pelos poderes organizativos e produtivos do modelo que elaborei.
A
PROPOSTA DE REORGANIZAÇÃO
(da matemática do segundo grau)
ABORDAGEM
|
PRIMEIRO
ANO
(UNIDADE:
geometria-algébrica)
|
SEGUNDO
ANO
(RAZÃO:
álgebra)
|
TERCEIRO
ANO
(INTUIÇÃO:
geometria)
|
0
|
Prática (real)
|
9
|
6
|
3
|
|
Teórica (virtual)
|
8
|
5
|
2
|
|
Prateórica (Virturreal)
|
7
|
4
|
1
|
Como uma contagem regressiva para
disparo de foguete, a meta sendo chegar ao “zero” e passar ao nível superior;
esse zero, ao mesmo tempo, será mostrado como o começo de uma nova aventura, e
que nele o aluno estará, para o que se segue, recomeçando do zero, tendo de
reaprender mesmo tudo ou quase tudo para ver as coisas sob novas luzes. Agora,
será preciso colocar em nove módulos, dividindo ou redividindo os atuais, o que
esbarra nas determinações da grade curricular do MEC, Ministério da Educação e
Cultura. O livro terá de ser oferecido como uma alternativa de aprendizado,
misturando em cada caso o prático e o teórico. A proposta, ao contrário dos
livros comuns, seria começar dos problemas e passar então à teoria e, como para
o livro de CÁLCULO DIFERENCIAL que está na ordem das idéias resolver todos os
problemas segundo a técnica pensada, ofertando um CD com todos eles, e diversas
indicações de uso dos CAS (programas de ajuda aos cálculos, como o Matemática,
o Derive, o Maxima, o Cabri, o Mathcad, o MathLab e outros – as crianças e os
adolescentes são muito mais espertas do que temos querido crer). Colocaremos os
problemas da chamada “vida real” (que parece atualmente programa da Globo) e os
artificiais e depois a teoria porque, esbarrando num problema que não sabe
resolver a criança adquirirá mais respeito pela teoria a seguir e prestará
atenção a ela.
Aí se trataria de juntar ao conteúdo
bem firme e estabelecido a forma, que pode ser a de separação das estruturas
lógicas, conforme já posto, além do uso de cores e artifícios de memorização
como figuras e outras do tipo daquelas do Martins
e Eu, nos livros de Física do
Curso Vetor de outrora. Há muitos recursos a colocar aí.
Vitória, segunda-feira, 03 de janeiro
de 2005.
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