quarta-feira, 23 de agosto de 2017


Cérebro e Mente

 

                            São duas coisas muito distintas: o cérebro ainda é parte do corpo, as superfícies ofertadas nas quais são gravados os elementos de programa, enquanto a mente é justamente a “insubstancial” condição-de-programa, quer dizer, a gravação mesmo, como num CD, em que o CD é o meio ou suporte, enquanto a gravação é a orientação, a forma de proceder que o programa instaura. Porisso chamei a mente de GAP, gerador-de-autoprogramas.

                            Neste sentido, podemos usar a Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições estatísticas tanto para um quanto para outro.

                            UM QUADRO DE QUATRO

OPERADOR
ÍNDICE
Cérebro
Quantitativo
Qualitativo
Mente
Quantitativa
Qualitativa

Um cérebro pode ser mais ou menos enovelado (com mais ou menos circunvoluções, quer dizer, ter mais ou menos dobraduras), ser maior ou menor, ser mais eficaz em armazenar, ou não, e assim por diante.

ÍNDICES CEREBRAIS

a)      Quantitativos:

·       Volume;

·       Peso;

·       Circunvoluções;

·       Massa cinzenta;

·       Densidade; etc.

b)     Qualitativos:

·      Capacidade de aceitar informação;

·      Facilidade de estocar e de ceder informações, etc.

ÍNDICES MENTAIS

a)      Quantitativos:

·      Fidelidade dos “sentidos internos”, os subprogramas ou interpretadores mentais que percebem a realidade a partir dos “sentidos externos”;

·      Outros;

b)     Qualitativos:

·       Compactação da informação (tipo um zipador);

·       A inteligência propriamente dita, a capacidade de juntar elementos díspares para promover novas potencialidades;

·       Outros.

Podemos pensar que seja mais ou menos como nos computadores, e olhar para eles, tanto para o hardware (cérebro, máquina) quanto para o software (mente, programas), pode nos ajudar muito a compreender nossos próprios conjuntos de programáquinas; e vice-versa, pois a partir de entendermos melhor através das pesquisas bioquímicas os nossos cérebros-mentes, podemos preparar melhoras programáquinas.

É extraordinário que, tendo nascido 100 bilhões de indivíduos, segundo afirmam os cientistas, e tendo nos últimos 500 anos (desde Michelangelo e Leonardo da Vinci), especialmente nos mais recentes 200 anos avançado a medicina um pouco mais não tenhamos promovido a catalogação até onde possível COMPLETA dos cérebros que passam pelos hospitais, por meio de um programa governempresarial qualquer.

Vitória, sábado, 22 de janeiro de 2005.

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