Cérebro e Mente
São duas coisas
muito distintas: o cérebro ainda é parte do corpo, as superfícies ofertadas nas
quais são gravados os elementos de programa, enquanto a mente é justamente a
“insubstancial” condição-de-programa, quer dizer, a gravação mesmo, como num CD,
em que o CD é o meio ou suporte, enquanto a gravação é a orientação, a forma de
proceder que o programa instaura. Porisso chamei a mente de GAP,
gerador-de-autoprogramas.
Neste sentido,
podemos usar a Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições estatísticas
tanto para um quanto para outro.
UM QUADRO DE QUATRO
OPERADOR
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ÍNDICE
|
Cérebro
|
Quantitativo
|
Qualitativo
|
|
Mente
|
Quantitativa
|
Qualitativa
|
Um cérebro pode ser mais ou menos
enovelado (com mais ou menos circunvoluções, quer dizer, ter mais ou menos
dobraduras), ser maior ou menor, ser mais eficaz em armazenar, ou não, e assim
por diante.
ÍNDICES
CEREBRAIS
a) Quantitativos:
·
Volume;
·
Peso;
·
Circunvoluções;
·
Massa
cinzenta;
·
Densidade;
etc.
b) Qualitativos:
·
Capacidade
de aceitar informação;
·
Facilidade
de estocar e de ceder informações, etc.
ÍNDICES
MENTAIS
a) Quantitativos:
·
Fidelidade
dos “sentidos internos”, os subprogramas ou interpretadores mentais que
percebem a realidade a partir dos “sentidos externos”;
·
Outros;
b) Qualitativos:
·
Compactação
da informação (tipo um zipador);
·
A
inteligência propriamente dita, a capacidade de juntar elementos díspares para
promover novas potencialidades;
·
Outros.
Podemos pensar que seja mais ou menos
como nos computadores, e olhar para eles, tanto para o hardware (cérebro,
máquina) quanto para o software (mente, programas), pode nos ajudar muito a
compreender nossos próprios conjuntos de programáquinas; e vice-versa, pois a
partir de entendermos melhor através das pesquisas bioquímicas os nossos
cérebros-mentes, podemos preparar melhoras programáquinas.
É extraordinário que, tendo nascido
100 bilhões de indivíduos, segundo afirmam os cientistas, e tendo nos últimos
500 anos (desde Michelangelo e Leonardo da Vinci), especialmente nos mais
recentes 200 anos avançado a medicina um pouco mais não tenhamos promovido a
catalogação até onde possível COMPLETA dos cérebros que passam pelos hospitais,
por meio de um programa governempresarial qualquer.
Vitória, sábado, 22 de janeiro de
2005.
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