Cadernos da Vida e
Vida dos Cadernos
É incrível mesmo que
interessando a vida a todos (na bandeira elementar: ar, água, terra/solo,
fogo/energia, no centro a vida, no centro do centro a vida racional interessam
de perto a cada um) não haja uma revista ou jornal de biologia. Por que será?
Será desprezo dos biólogos? Há revistas de divulgação que falam de muitíssimos
assuntos, tantos que até entontece, mas não há uma exclusivamente voltada a
expor o que seja a vida. Não há um que se detenha a mostrar tudo da vida semana
após semana com um título tão simples quanto VIDA, com tudo de biologia/p.2 e
de medicina/X2, além de psicologia/p.3 e psiquiatria/X3. Que fale dos cinco
reinos, especialmente do corpomente humano, e do que mais largamente lhe dá
sustentação vital. Não há.
Quer dizer, essa
abordagem geral não há.
Poderia mesmo ser um
caderno de 50 folhas, 100 páginas, do tamanho de um livro pequeno, metade de
uma folha A4, com arame na borda, de forma a ser facilmente manuseável, aquele
jornalivro de que já falei, podendo ser guardado semana após semana em pé numa
estante, acumulando-se centenas e até milhares no decorrer dos anos [em 20 anos
chegariam a (52 x 20 =) 1.040].
Depois, urge também
dar vida aos cadernos. A Tilibra, que é das mais avançadas na confecção de
cadernos, é pobre de idéias, porque poderia haver replanejamento gráfico ou
artístico, quer dizer, da forma (do aramado, do caderno em si, das folhas,
dentro dele das linhas) e do conteúdo – da idéia de transmitir informações
úteis que pudessem ser lidas repetidamente até serem memorizadas. Colocar mesmo
uma quantidade relativamente grande de técnicos e de artistas para reprogramar
TOTALMENTE a idéia de caderno, tornando-os colecionáveis, guardáveis,
acumuláveis. Tornar as pessoas completamente devotas de seus cadernos como
verdadeiras preciosidades que não devem ser jogadas fora. Os cadernos estão
muito longe de ter esgotado sua potencialidade e quem acreditar nisso ainda vai
ganhar muito dinheiro.
Vitória,
terça-feira, 04 de janeiro de 2005.
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