sexta-feira, 25 de agosto de 2017


As Bordas do Panelão

 

VENDO NA LUA (tamanho grande em cima e em baixo no contexto)


Repare que sobem altas montanhas em círculo: são as bordas.

Como vimos num dos textos deste Livro 107, na Terra devem ter caído proporcionalmente muito mais flechas. É que, como dizem os tecnocientistas (re-postos no modelo), os elementos da Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, Vida no centro e no centro do centro Vida-racional) deterioram tudo, aplainando as montanhas e mudando os acidentes geográficos todos. Em razão dessas mudanças intensas, mesmo apenas milênios depois, no caso das crateras milhões de anos depois quase toda marca desapareceu, exceto, por exemplo, na Lua, onde não há atmosfera e o solo já acalmou definitivamente há muitas eras.

Achar as bordas dos panelões não é fácil.

Veja que o panelão de Iucatã, México, sempre esteve lá, por 65 milhões de anos; desde quando há humanos no lugar, talvez 15 ou 12 mil anos, ninguém reparou. Não é fácil, não é imediato. Devem existir, pelos meus cálculos, mais de 140 das grandes na Terra e só conhecemos mesmo essa do Iucatã porque os Alvarez a apontaram teoricamente. As erosões sucessivas “derruem”, arruínam, deitam abaixo as bordas continuamente. É preciso procurar com muita atenção. Aqui tentaremos pensar, neste e nos próximos livros, sobre tal busca. Pois as bordas, as montanhas não estão em escala humano-individual e é preciso alargar muito nossa capacidade de ver com a mente coletiva para enxergarmos efetivamente.

Pois eu disse que em Minas Gerais deve existir uma das grandes, que separou o Brasil da África. E o Brasil é um cráton, dentão enfiado no manto, significando que do outro lado existe outro pedaço do cráton único que foi partido, porque PELA LÓGICA o meteorito gigante não escolheria bater logo no limite de dois que já estivessem previamente separados. Não, de modo algum: bateu no cráton e rebentou o único de 273 milhões de anos atrás em dois, tamanha foi a sua potência. Ou está no Brasil ou está na África. Penso ter visto em Minas Gerais.

Vitória, terça-feira, 08 de fevereiro de 2005.

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