terça-feira, 22 de agosto de 2017


A Agenda da Figura Dominante

 

                            No Feynman citado, 6ª/2001, p.7, Davies, falando de Feynman na Introdução, diz: “Cada época adota sua abordagem particular dos problemas científicos, geralmente seguindo a trilha aberta por certas figuras dominantes que definem a agenda e os melhores métodos de atacá-la”, negrito e itálico meus.

                            A DOMINÂNCIA DO DOMINANTE (a partir da Psicologia)

APONTAMENTO
PSICOLÓGICO
DOMINÂNCIA (estilo ou modelo estruturalizante)
SEQUENCIAMENTO
PELA POSTERIDADE
Figuras ou psicanálises
As outras figuras copiam as vestimentas, os trejeitos, até o jeito de olhar
Moda de ser-aquele (formas de comportamento)
Objetivos ou psico-sínteses
Os alvos preferidos são os inventados pelas idéias do dominante (Bohr inaugurou o espaço profundo interno)
Justificação de metas ou programas (aplicações monetárias ou dilemas preferidos)
Produções ou economia
O jeito-de-fazer de Hollywood não deixa ver o óbvio ululante de que o espaçotempo americano não é o único (nem talvez o melhor de todos, embora ainda seja o melhor de agora)
Cópia de produtos (pode ser de objetos como de programas ou paradigmas do quê fazer: a Intel criou um modo de fazer chips)
Organizações ou sociologia
As organizações públicas ou privadas juram de pés-juntos que nunca pensaram diferentes (depois do novo dominante todos esquecem o dominante anterior)
Uma montanha de atos organizativos vai empurrando o cume-dominante para cima (Cristo foi o mais alto até agoraqui)
Espaçotempos ou geo-histórias
Os mapas que são feitos contêm detalhes do ponto de nascimento do dominante (mas a “propriedade” em relação ao dominante pode ser transferida)
A vida do dominante e dos subdominantes (discípulos) é estudada até a exaustão, até o cansaço (ser segundo em Roma rende segundas intenções – de voto e outras)

Assim, faz o maior sentido que estudemos a agenda da figura dominante: 1) o que fez, pelos seus atos; 2) o que pensou, pelas suas palavras (escritas ou recordadas).

O dominante é uma flecha que será pelos sucessores empurrada para cima; diz de sua importância quanta motivação os dominados encontram para repeti-lo muitas vezes (o método dos mínimos quadrados, em estatística, segundo nosso amigo professor-doutor GHB foi supostamente citado mais de um milhão de vezes).

O quê o dominante fez? Faz o maior sentido procurar delinear dia após dia todos os acontecimentos de sua vida, pois não é à toa que ele adquire fama; e talvez haja nela, até nos detalhes, ensinamentos úteis para cada um e todos nós.

Vitória, sexta-feira, 21 de janeiro de 2005.

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