A Agenda da Figura
Dominante
No Feynman citado,
6ª/2001, p.7, Davies, falando de Feynman na Introdução, diz: “Cada época adota
sua abordagem particular dos problemas científicos, geralmente seguindo a
trilha aberta por certas figuras dominantes que definem a
agenda e os melhores métodos de atacá-la”, negrito e itálico meus.
A DOMINÂNCIA DO DOMINANTE (a partir da Psicologia)
APONTAMENTO
PSICOLÓGICO
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DOMINÂNCIA
(estilo ou modelo estruturalizante)
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SEQUENCIAMENTO
PELA
POSTERIDADE
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Figuras ou psicanálises
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As outras figuras copiam as
vestimentas, os trejeitos, até o jeito de olhar
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Moda de ser-aquele (formas de
comportamento)
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Objetivos ou psico-sínteses
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Os alvos preferidos são os
inventados pelas idéias do dominante (Bohr inaugurou o espaço profundo
interno)
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Justificação de metas ou programas
(aplicações monetárias ou dilemas preferidos)
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Produções ou economia
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O jeito-de-fazer de Hollywood não
deixa ver o óbvio ululante de que o espaçotempo americano não é o único (nem
talvez o melhor de todos, embora ainda seja o melhor de agora)
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Cópia de produtos (pode ser de
objetos como de programas ou paradigmas do quê fazer: a Intel criou um modo
de fazer chips)
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Organizações ou sociologia
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As organizações públicas ou privadas
juram de pés-juntos que nunca pensaram diferentes (depois do novo dominante
todos esquecem o dominante anterior)
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Uma montanha de atos organizativos
vai empurrando o cume-dominante para cima (Cristo foi o mais alto até
agoraqui)
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Espaçotempos ou geo-histórias
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Os mapas que são feitos contêm
detalhes do ponto de nascimento do dominante (mas a “propriedade” em relação
ao dominante pode ser transferida)
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A vida do dominante e dos
subdominantes (discípulos) é estudada até a exaustão, até o cansaço (ser
segundo em Roma rende segundas intenções – de voto e outras)
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Assim, faz o maior sentido que
estudemos a agenda da figura dominante: 1) o que fez, pelos seus atos; 2) o que
pensou, pelas suas palavras (escritas ou recordadas).
O dominante é uma flecha que será
pelos sucessores empurrada para cima; diz de sua importância quanta motivação
os dominados encontram para repeti-lo muitas vezes (o método dos mínimos
quadrados, em estatística, segundo nosso amigo professor-doutor GHB foi
supostamente citado mais de um milhão de vezes).
O quê o dominante fez? Faz o maior sentido
procurar delinear dia após dia todos os acontecimentos de sua vida, pois não é
à toa que ele adquire fama; e talvez haja nela, até nos detalhes, ensinamentos
úteis para cada um e todos nós.
Vitória, sexta-feira, 21 de janeiro de
2005.
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