domingo, 23 de julho de 2017


Tipos de Catástrofes das Quedas

 

                            Quanto às quedas das flechas (meteoritos ou cometas), de que tipos elas são? Quando começamos a perguntar, perguntas muito interessantes surgem. De Einstein ter feito a pergunta que ninguém tinha feito, sobre o que veria uma pessoa montada num fóton, ele deduziu muitas coisas formidáveis.

                            TENHO UMA QUEDA POR VOCÊ

·       Quedas na água:

1.       Águas profundas (mares e oceanos ao largo da costa);

2.       Águas rasas (para os meteoritos, que caem com extrema violência: lagos, rios, plataforma continental);

·       Quedas em terra:

1.       Desertos de gelo e de areia;

2.       Em montanhas duras, em planícies aluviais, em florestas;

·       Quedas na interface terra/água (lama é levantada);

·       Explosão no ar (como o cometa de 1908 em Tugunska, na Rússia),

Cada caso é diferente.

Como há 2/3 de oceanos para 1/3 de solo, evidentemente as quedas na terra terão 33 % das chances. Mas, mesmo assim, tomando só um dos dois, não é nada semelhante, como já vimos, porque as flechas são distintas em tamanho, forma, velocidade, ângulo de incidência, era da queda (tempo mais ou menos antigo, medido em milhões de anos) e outros quesitos, provocando maior ou menor número de vulcões e vulcanismo subseqüente. Diferem nas composições internas e no que é disperso na atmosfera. Diferem nos efeitos provocados na vida então existente, diferem na orientação das placas tectônicas. Diferem de milhares de modos e até de milhões, conforme os mundos onde provavelmente caíram.

No entanto, quando são mostradas só vemos as bolas de fogo, algo de desinteressante à beça, pois não há diversidade. É como ver um milhão de cubos, todos do mesmo tamanho e com a mesma cor: de um podemos deduzir todos os outros. Ora, a Natureza é, sobretudo, variedade, e ninguém pode ficar satisfeito vendo tudo igual, porque não é natural.

Então, devemos concluir que a visão oferecida pela geologia no que tange às flechas é antinatural e isso não pode ser bom nem prazeroso.

Vitória, domingo, 12 de setembro de 2004.

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