Tipos de Catástrofes
das Quedas
Quanto às quedas das
flechas (meteoritos ou cometas), de que tipos elas são? Quando começamos a
perguntar, perguntas muito interessantes surgem. De Einstein ter feito a
pergunta que ninguém tinha feito, sobre o que veria uma pessoa montada num
fóton, ele deduziu muitas coisas formidáveis.
TENHO UMA QUEDA POR VOCÊ
·
Quedas
na água:
1. Águas profundas (mares e oceanos ao
largo da costa);
2. Águas rasas (para os meteoritos, que
caem com extrema violência: lagos, rios, plataforma continental);
·
Quedas
em terra:
1. Desertos de gelo e de areia;
2. Em montanhas duras, em planícies
aluviais, em florestas;
·
Quedas
na interface terra/água (lama é levantada);
·
Explosão
no ar (como o cometa de 1908 em Tugunska, na Rússia),
Cada caso é diferente.
Como há 2/3 de oceanos para 1/3 de
solo, evidentemente as quedas na terra terão 33 % das chances. Mas, mesmo
assim, tomando só um dos dois, não é nada semelhante, como já vimos, porque as
flechas são distintas em tamanho, forma, velocidade, ângulo de incidência, era
da queda (tempo mais ou menos antigo, medido em milhões de anos) e outros
quesitos, provocando maior ou menor número de vulcões e vulcanismo subseqüente.
Diferem nas composições internas e no que é disperso na atmosfera. Diferem nos
efeitos provocados na vida então existente, diferem na orientação das placas
tectônicas. Diferem de milhares de modos e até de milhões, conforme os mundos
onde provavelmente caíram.
No entanto, quando são mostradas só
vemos as bolas de fogo, algo de desinteressante à beça, pois não há
diversidade. É como ver um milhão de cubos, todos do mesmo tamanho e com a
mesma cor: de um podemos deduzir todos os outros. Ora, a Natureza é, sobretudo,
variedade, e ninguém pode ficar satisfeito vendo tudo igual, porque não é
natural.
Então, devemos concluir que a visão
oferecida pela geologia no que tange às flechas é antinatural e isso não pode
ser bom nem prazeroso.
Vitória, domingo, 12 de setembro de
2004.
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