O Livro do Ano da
Política
A Veja 1.872, ano 37 nº 38, de 22 de
setembro de 2004, coloca uma chamada na esquerda em cima: “O escândalo da
compra do PTB pelo PT. Saiu por 10 milhões de reais”. O PTB é o Partido
Trabalhista Brasileiro.
Os políticos existem
para nos fazer rir e poderia ser editado a cada ano um livro com citações de
coisas ditas por eles em todo o mundo, mostrando suas fotos. Riríamos bastante.
O PTB é como um
condomínio velho e decadente, cheio de podridões das quais os antigos moradores
sentem nostalgicamente saudade acentuada, mas não se dispõe a voltar lá; as
construções ainda de pé são imprestáveis, o material nem pode ser reusado,
porque é de outra era. Um punhado de safadezas acontecia lá, mas a polícia não
deu jeito.
O único motivo porque o PT poderia
pretender comprá-lo (nunca ouvi falar disso, mas o Brasil está sempre inovando)
seria para demoli-lo e usar os restos para aterro. O Brasil não beira o
ridículo, não, está atoladíssimo nele.
Em todo caso, a
idéia de fazer coleta no mundo inteiro, em todos os jornais, revistas, livros,
TV’s, rádios e Internet é interessante.
Vitória, domingo, 19
de setembro de 2004.
O PTB NA Internet
Ao se
falar em trabalhismo brasileiro como ideologia, corrente política ou simples
pensamento político, não se pode deixar de observar as origens do mesmo e em
que contexto deu-se sua formação.
O Brasil
vivia basicamente, no início do século, em um regime pós- colonial e de
caráter latifundiário e oligárquico, marcado precipuamente pela política do
café com leite. Ou seja, revezavam-se presidentes paulistas e mineiros no
mandato executivo maior da República. Diga-se paulistas e mineiros
representantes e mandatários da elite ruralista, monocultora e exportadora.
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