segunda-feira, 24 de julho de 2017


O Livro do Ano da Política

 

                            A Veja 1.872, ano 37 nº 38, de 22 de setembro de 2004, coloca uma chamada na esquerda em cima: “O escândalo da compra do PTB pelo PT. Saiu por 10 milhões de reais”. O PTB é o Partido Trabalhista Brasileiro.

                            Os políticos existem para nos fazer rir e poderia ser editado a cada ano um livro com citações de coisas ditas por eles em todo o mundo, mostrando suas fotos. Riríamos bastante.

                            O PTB é como um condomínio velho e decadente, cheio de podridões das quais os antigos moradores sentem nostalgicamente saudade acentuada, mas não se dispõe a voltar lá; as construções ainda de pé são imprestáveis, o material nem pode ser reusado, porque é de outra era. Um punhado de safadezas acontecia lá, mas a polícia não deu jeito.

O único motivo porque o PT poderia pretender comprá-lo (nunca ouvi falar disso, mas o Brasil está sempre inovando) seria para demoli-lo e usar os restos para aterro. O Brasil não beira o ridículo, não, está atoladíssimo nele.

                            Em todo caso, a idéia de fazer coleta no mundo inteiro, em todos os jornais, revistas, livros, TV’s, rádios e Internet é interessante.

                            Vitória, domingo, 19 de setembro de 2004.

                           

                            O PTB NA Internet

Ao se falar em trabalhismo brasileiro como ideologia, corrente política ou simples pensamento político, não se pode deixar de observar as origens do mesmo e em que contexto deu-se sua formação.
O Brasil vivia basicamente, no início do século, em um regime pós- colonial e de caráter latifundiário e oligárquico, marcado precipuamente pela política do café com leite. Ou seja, revezavam-se presidentes paulistas e mineiros no mandato executivo maior da República. Diga-se paulistas e mineiros representantes e mandatários da elite ruralista, monocultora e exportadora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário