Hospital-Escola
É lógico que já
existem hospitais-escola para estudantes de medicina, é o internato deles,
chamado “residência”, pois eles ficam morando lá enquanto aprendem a prática de
operar.
Não é disso que
estou falando e sim de aproveitar o fato de os parentes levarem pessoas
doentes, especialmente quando se trate dos pobres, para instruí-los em grandes
salas anexas, passando vídeos documentários sobre as doenças que levaram as
pessoas lá. Aprendi no modelo que o contraste, o potencial entre o alto e o
baixo, destaca o elemento de ensinaprendizado (é porisso que os professores
instintivamente contam piadas e fazer outras coisas em sala de aula para
interromper o monotom), permitindo gravá-lo ou imprimi-lo com muito mais força
e persistência.
Médicos, enfermeiras
e professores de medicina dariam as palestras sobre como lidar melhor com os
doentes e sobre como evitá-las as enfermidades, que livros comprar ou tomar
emprestado para ler, onde buscar informações, como proceder, os endereços de
uma agenda médico-hospitalar, todo tipo de auxílio que os governempresas
pudessem colocar à disposição. Como ficaria muito caro preparar hospitais só
para isso, frente aos poucos recursos existentes para tantas demandas, basta
incorporar uma sala ao prédio já existente ou mesmo confeccionar uma tenda de
circo. Como fazer para evitar que os doentes retornem com aquelas ou outras
moléstias oportunistas associadas? Como manter os sãos em estado de saúde? Como
cuidar das crianças? Que informações buscar na Internet?
Vitória,
sexta-feira, 17 de setembro de 2004.
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