A
Máquina que Faz Lapiseiras Fez uma Piscina
É tremendamente engraçado ver os buracos da
Ciência geral e os saltos mortais que os cientistas dão por sobre eles,
desconsiderando tê-los visto.
Na ideia da evolução, eles não se avexam de
abandonar Deus (que, como provei seguidamente, é verdadeiro) para adotar a
hipótese fraquíssima dos “bilhões de anos”. Por exemplo, dizem que dados
bilhões ou milhões ou milhares de anos, qualquer organismo-ambiente (o ponto e
sua rede de sustentação) transforma-se num outro sobrevivente superafiado, como
se o programáquina que fabrica lapiseiras deixado a si mesmo em algum momento
produzisse uma piscina.
Claro que essa é uma simplificação, eles
introduzem a sagrada mutação caótica da Natureza e, voilà, tudo deu certo, sem
qualquer explicação: muda daqui e muda de lá e a mágica acontece.
Não há qualquer explicação, simplesmente
acontece. E se bilhões de anos em nosso universo não são suficientes, eles
inventam o pluriverso: em algum lugar aconteceu (e deve ter migrado para nosso
universo) em tempo infinito.
Enfim, antes não tinha e subitamente já
aconteceu.
Não é que não possa acontecer, ocorre mesmo
na Natureza, pois ela é a criadora de todas as suas coisas, já que é o elemento
insubsistente que tira do elemento subsistente (Deus, onde estão desde sempre e
para sempre os expressáveis moldes todos, de todos os não-finitos universos) os
processobjetos que irá evidenciar progressivamente. Não é Deus o criador, é a
Natureza que monta, cometendo erros e ao acaso, segundo as possibilidades ou
cargas de potências disponíveis.
O que é verdadeiramente chato é os cientistas
não explicarem. São saltos que dariam vergonha às crianças, tipo é-porque-é.
Seria preciso os religiosos pensarem como
céticos sobre a prosa suspeita dos cientistas, exigindo provas e demonstrações sequenciais.
Inclusive, nas explicações deles sobre o Barulhão (Big Bang) as partículas em
expansão no universo inflacionário deslocavam-se a velocidades muito maiores
que a da luz (que Einstein disse ser a maior possível), sem que um só
astrónomo-cosmólogo se sinta envergonhado por utilizar tal incongruência.
Vitória, quarta-feira, 26 de julho de 2017.
GAVA.
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