A Lei da Caverna
O conjunto de textos
da Expansão dos Sapiens no Modelo da Caverna mostrou que o mundo delas não era
de modo nenhum simples, pelo contrário, era tremendamente complexo, embora logicamente
muito menos que a fase civilizada da construção das cidades, em todo caso bem
mais que o desenho simplório dos trogloditas que é empurrado goela abaixo. Eis
como aparece na Enciclopédia Hispânica
digital: Vivienda oscura y asquerosa o de gente maleante. Vivenda escura e
asquerosa ou de gente maligna.
OLHEMOS AS CAVERNAS
·
De
início, durante os 90 milhões de anos exclusivamente primatas estes tiveram de
tomar coragem de entrar nelas e de aprender a usar seu potencial;
·
Os
10 milhões de anos hominídeos foram passados desalojando os primatas e ocupando
uma por uma, em toda parte na África, até que nasceram em datas e locais
próximos a EVA MITOCONDRIAL e o ADÃO Y;
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Os
100, 50 ou 35 mil anos sapiens foram de movimento de exclusão dos hominídeos,
seja matando-os seja absorvendo-os geneticamente;
·
Entre
a data mínima, 35 mil anos, e o início de Jericó, cidade mais antiga, de 11 mil
anos atrás, passaram-se 24 mil anos em que houve o abandono progressivo.
Evidentemente, dizem-no a dialética, o TAO e o modelo, o que antes era a fina
flor passou a rebotalho, migrou de luxo a lixo. A decadência cada vez maior das
cavernas nos legou essa forma de vê-las com que passaram à geo-história – lugar
escuro e perigoso. É evidente, à medida que os “ricos” passaram a ter casas
cada vez mais elaboradas, as cavernas sobraram para os pobres e os bandidos,
assim como o Brooklin em Nova Iorque já foi centro respeitado.
Mas todos nós, através de nossos
ascendentes comuns, viemos de lá. A Caverna geral está em nós. Se os
governantes do Executivo, os políticos do Legislativo, os juizes do Judiciário
não sabem nada delas, como poderão nos governar bem? Se os pesquisadores não
revirem seus conceitos, como poderão ensinar aos governantes? Para fazer leis
atuais os legisladores precisam fazer leis que comportem o que foi moldado nas
cavernas.
Vitória, quarta-feira, 22 de setembro
de 2004.
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