terça-feira, 25 de julho de 2017


A Forquilha que Gerou a Humanidade

 

                            A partir do artigo anterior neste Livro 96, Cozinhando na Panela dos Vulcões, podemos perceber que os seres novos são gerados de cinco modos diferentes:

                            A GERAÇÃO DO NOVO

1.       A geração espontânea através de erros de transcrição (é a fonte mais freqüente);

2.       A criação cósmica, em razão da entrada (muito contida pelo manto atmosférico) de raios penetrantes vindos de longe;

3.      Pela queda de flechas (meteoritos e cometas) e a conseqüente criação de Bolas de Gelo e Bolas de Fogo;

4.      Nas fissuras de separação das placas (quase todas no fundo do mar);

5.      Nos vulcões (e mais raramente ainda durante os terremotos).

DUAS GERAÇÕES QUENTES (sem contar as outras, que atingem o mundo inteiro, estas são pontuais e lineares, mas constantes)



 

 


Em volta dos vulcões                                                       

 

 

Nas fissuras

 

FISSURAS MESO-ATLÂNTICAS (Atlas Mundial Encarta)


Não é à toa que a Vida começou no mar, é lá que estavam borbulhando as radiações. Logo depois da queda de uma flecha, nas Bolas de Gelo e Fogo resultantes, a radiação faz mudar todo o planeta, mas nos interstícios não há essa energia de fora que rebenta a crosta e faça borbulhar o manto, rearranjando o mundo, obrigando-o a oscilar tremendamente. No ínterim dependemos de vulcões e de fissuras; as fissuras estão no fundo do mar, só atingem os peixes e animais e plantas marinhas, de forma que dependemos pontualmente de vulcões.

UMA REGIÃO DE PANELAS VULCÂNICAS (a vida vai se interessar por lugares assim) – costa oeste das Américas


E seria uma bênção se houvesse uma fissura em terras emersas. Há, e fica justamente na África, berço da humanidade; lá apareceram os primatas há 100 milhões de anos, os hominídeos há 10 milhões, a EVA MITOCONDRIAL e o ADÃO Y há 200 mil anos em lugares e tempos próximos, e por fim há 100, 50 ou 35 mil anos os seres humanos.

O BERÇO DOS HUMANOS (não foi àtoa que os Leakey acharam por lá tantos esqueletos de hominídeos no Vale do Grande Rift)


A PARTE DO MAR VERMELHO (está no fundo dele, que é raso, como observou Gabriel; e deve ser quente, efervescente. Ali deve ter surgido muita vida nova)


A PARTE DA FORQUILHA (justamente no Grande Rift, Grande Greta – êpa!)


Não apenas a humanidade terá surgido ali, como também antes dela o par fundamental (há 200 mil anos), os hominídeos todos (que migraram) e os primatas que se desenvolveram a ponto de ir para frente. Foi justamente ali e recebendo radiação à vontade que apareceram e foram para os outros lugares. Calor do equador e calor das profundezas, através da fissura. Ali emanava e evolava ou evaporava radiação à vontade no ar que subia e era respirado, provocando as estranhas mudanças internas. A maior parte das mutações recentes em terra deve ter vindo de lá, daquela forquilha frutuosa. Não fosse ela a evolução ou criação teria sido muito mais lenta.

Agora basta focar por lá.

Ou seja, os índices são as áreas em volta dos vulcões ou as linhas das fissuras; mais amplamente, depois das quedas das flechas, todo o mundo.

Vitória, sexta-feira, 24 de setembro de 2004.

 

ANEXO: OS LEAKEY (pelo Leakey pai) – deve ter sido por puro acaso, mas poderia ter sido dirigido. Ainda pode, coleando-se as margens precisas das duas fissuras da forquilha.

Leakey, Louis S (eymour) B (azett) (1903-1972), British-Kenyan paleoanthropologist noted for his discoveries of fossil remains that greatly advanced the study of human evolution. © 1993-2003 Microsoft Corporation. All rights reserved.

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