Explosão
Estelar
DOIS
CAMINHOS PARA A EXPLOSÃO
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O de cima seria, segundo os tecnocientistas,
o caminho do Sol: enviaria as camadas exteriores além da órbita de Marte,
volume imensamente maior, partindo do atual diâmetro de 0,650 milhão de km para
227 milhões de km (1/350), as partículas carregadas muito separadas, porém
ainda muito energéticas.
Quando as camadas exteriores fossem expulsas
(com o colapso do que restasse), elas encontrariam o Cinturão de Asteroides, esquentando-os
e queimando-os, depois chocando-se com as atmosferas de Júpiter, Saturno, Urano
e Netuno; prosseguiria para atingir o Cinturão de Kuiper e a Nuvem de Öort, com
seus milhões de planetas e cometas. Claro, significaria nossa destruição, se
estivéssemos aqui (na realidade, o Sol poderia explodir a qualquer instante, os
tecnocientistas – conhecendo pouco da termomecânica solar – é que dizem que
duraria 5,0 bilhões de anos), mas em todo caso, com computação gráfica ou
modelação computacional ou simulação por super-programáquina seria muito
interessante ver: DE FATO, o universo parece algo extremamente efervescente.
Para a efeméride, o inseto que vive um dia, o universo é extremamente
constante, ao passo que para quem viva 100 milhões de anos ele deve borbulhar
constantemente.
Já que a nova ejeta as camadas exteriores,
perde massa, os planetas crestados vão para mais longe e giram em órbitas mais
longas por tempos mais demorados, os asteroides do cinturão acendem-se
temporariamente (o espaço é extremamente frio, chupa calor constantemente, se
não houver realimentação pela estrela), pode ser que os planetas escapem - é
preciso que os tecnocientistas calculem – e se tornem bólidos vagantes pela
galáxia (se for assim, o centro galáctico, que gira em volta do buraco negro
central, deve ser bem tumultuado). A taxa de 10 explosões de supernovas por
ano, são 100 planetas vagantes em um ano, em 100 anos 10 mil: a Galáxia não
parece nada calma, nestes termos.
Vitória, sexta-feira, 23 de junho de 2017.
GAVA.
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