Especulação
e a Projeção Informativa
Especulação,
na Rede Cognata (veja Livro 2, A
Construção da Rede e da Grade Signalíticas), é MODELAÇÃO = MODELAGEM =
ESTUDOS = ESCOLAS = EXERCÍCIOS, etc.
DUAS ESPECULAÇÕES
·
Sentimental
ou formal ou superficial (sem comparação sistemática de informações para
produção de um modelo externo, compartilhável, ficando tudo no nível INTERNO –
essa espécie de especulador age sozinha, não caça em bando, é de predadores
solitários, únicos, individuais e o que ela aprende morre com ela);
·
Racional
ou de conceitos ou de profundidade (com comparação de informações, adotando um
modelo EXTERNO, um sistema de projeções, algo que pode ser trocado com o
ambiente para aprendizado de maior número. Ele passa experiências adiante,
constitui futuro, é coletivo e coletivizante). Podemos pensar num sistema de
planos tricoordenados, três planos perpendiculares dois com o terceiro, onde
são projetados os resíduos que escapam da atenção do objeto.
Veja que todo objeto (físico/químico, biológico/p.2,
psicológico/p.3, informacional/p.4, cosmológico/p.5 e dialógico/p.6 -
justamente a definição é de restrição: os objetos físicos não
deixam rastros superiores, porém os biológicos deixam TAMBÉM rastros
físicos/químicos, além dos biológicos) deixa marcas ou rastros no ambiente. Ele
TROCA resíduos ou restos com o ambiente. É a isso que se pegam os detetives
policiais na expectativa (correta) de que as manchas deixadas pelos criminosos
podem ser seguidas e que SEMPRE haverá algum tipo de mancha deixada (a qual
pode estar além da capacidade do conhecimento de rastrear).
Então, para saber das fragilidades das figuras os
especuladores devem apurar seus sentidos, buscando FINAMENTE esses resíduos.
Devem ter escritórios capaz de buscar e integrar em método as informações
privilegiadas, que não circulam no ambiente geral, mais vasto. Isso
significaria idealmente contratar pesquisadores do Conhecimento
(mágicos/artistas, teólogos/religiosos, filósofos/ideólogos,
cientistas/técnicos e matemáticos), desde que a especulação ou modelação seja
operação de grande porte. E como especular = MODELAR, e modelo = MAQUETE, se
segue que modelagem = MAQUETAGEM (uma palavra que não existe, mas deveria
existir) = MARQUETAGEM (essa foi criada a partir da palavra inglesa para
“mercado”). Ou seja, é preciso criar um MODELO DE MERCADO (o que é
redundância).
Em resumo, é preciso
estudar continuamente as fraquezas dos conjuntos fracos ou com baixo valor de
sobrevivência (um movimento decente haveria de amparar os perdedores,
reorientando-os na socioeconomia). Sempre vai haver, diz o modelo, 50 % de
fracos e oprimidos. Apesar do que se pode pensar, o especulador (= MATADOR) é o
predador que faz a presa continuar a ir para o futuro, por obrigá-la a
movimentos de defesa, a não esmorecer na caminhada – já que todos os fracos
serão devorados.
Vitória, sexta-feira,
28 de maio de 2004.
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