quinta-feira, 22 de junho de 2017


A Queda do Olimpo

 

                            Seguindo a trilha de ASC, em vez de falar da Guerra de Tróia por volta de 1,25 mil a.C., como Homero, falaremos da Guerra do Olimpo, o Monte Adão, lá em Uruk, Suméria, Mesopotâmia, em 1,75 mil a.C., 500 anos antes. E porque se trata do Olimpo, a Montanha Sagrada dos Deuses, será muito mais espetacular, já que devemos imaginar que tinham se passado dois mil anos de acumulações de todo tipo, vindas do mundo inteiro, literalmente, com foco do alvo precisamente lá. De 3,75 a 1,75 mil a.C. mercadores e doadores de todo o planeta que podiam mandar enviavam coisas a Tróia Olímpica, a ponto de ela ficar abarrotada e quando seu poder começou a decair, 150 anos depois da morte de Adão em 2,82 mil a.C., portanto, depois de 2,67 mil antes de Cristo, por muito tempo os adâmicos viverem de trocar os objetos que tinham acumulado, como quem gasta a fortuna amealhada pelos antepassados, o capital lentamente ajuntado em séculos de natural doação e depois de sofreguidão consumista.

                            Quando programaram a Queda do Olimpo os Renegados prometeram essas riquezas aos futuros saqueadores, esperando que ela se desse logo, o que não ocorreu, de modo algum, demorou dez anos o cerco. Lá tinha muita coisa mesmo. Hoje a riqueza está disseminada, dado que existem 200 a 300 mil cidades, pelas minhas estimativas; se 20 % são de ricos (5 %) e médios-altos (15 %), então temos de 10 a 15 mil cidades ricas e de 30 a 45 mil médias-altas. De todas 1/40 ou 2,5 % ou numericamente de 5,0 a 7,5 mil serão riquíssimas. Algumas contêm riquezas que os seres humanos sequer sonharam ao longo da geo-história. Quantitativamente é assim, porém qualitativamente, em termos de distância, nunca vai ser igual, porque Tróia Olímpica tinha tudo e as outras não tinham nada. Quando a Cidade Celestial caiu, tudo isso desabou junto, tudo foi ao chão, sendo em sua maioria pilhado, pois os Impuros deixaram quase tudo que seria de humano interesse para trás, levando só as heranças celestiais, coisas deixadas por Adão. E era atrás disso, justamente, que os Puros estavam. E foi justamente isso que eles não conseguiram, o que os tornou possessos além das medidas.

                            Vitória, segunda-feira, 31 de maio de 2004.

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