A Natureza de Paulinho Moska Fala
ADMITE QUE PERDEU (na música Admito que Perdi)
Se você não suporta mais tanta realidade
Se tudo tanto faz, nada tem finalidade
Então pra quê viver
comigo?
Eu não vou ficar pra ver nossa ponte incendiada
Nossa igreja destruída, nossa estrada rachada
Pela grande explosão que pode acontecer no nosso abrigo.
Olhei pro amanhã e não gostei do que vi.
Sonhos são como deuses
Quando não se acredita neles, deixam de existir.
Lutei por sua alma, mas admito que perdi
E agora vou me perder nesse planeta conhecido
Intuir novos mistérios que ficaram escondidos
Naquelas palavras marcadas na sua carta de adeus.
Meu corpo vai sobreviver mesmo estando ferido
E até na hora de morrer eu não vou me dar por vencido
Porque sei que meus perdões vão estar bem ao lado dos teus.
Olhei pro amanhã e não gostei do que vi.
Sonhos são como deuses
Quando não se acredita neles, deixam de existir.
Lutei por sua alma,
mas... admito que perdi.
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UM
E OUTRO (Pai e
Mãe, C e T, Oráculo e Arquiteto no filme Matrix;
também em música de PM)
Um fala, o outro escuta
Um cala, o outro muta
Um grita, o outro olha
Um habita, o outro desfolha
Um aperta, o outro solta
Um liberta, o outro volta
Um salta, o outro pousa
Um falta, o outro ousa
Entrar na fenda que nos separa da ponte que nos aproxima
Quem retirou a última pedra do muro que estávamos em cima?
Um atura, o outro devora
Um mistura, o outro demora
Um corre, o outro estanca
Um morre, o outro arranca
Um concorda, o outro sabe
Um transborda, o outro cabe
Um chamusca, o outro congela
Um busca, o outro revela
Entrar na fenda que nos separa da ponte que nos aproxima
Quem retirou a última pedra do muro que estávamos em cima?
Um existe, o outro permanece
Um insiste, o outro acontece
Um estranha, o outro acostuma
Um acompanha, o outro desarruma
Um agarra, o outro conquista
Um esbarra, o outro despista
Um batalha, o outro entrega
Um encalha o outro navega
Entrar na fenda que nos separa da ponte que nos aproxima
Quem retirou a última pedra do muro que estávamos em cima?
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Veja que através de Paulinho Moska fala a grande entidade que está
por trás de toda existência na Terra, a Mãe Terra, a Deus-Pai, que veio de fora
para conquistar, que tomou seu útero para um grande projeto. A Mãe diz que olhou
o futuro e viu a destruição, “nossa ponte incendiada” = NOSSO PLANETA
INCENDIADO (= MUDANDO = MATANDO); “nossa igreja destruída” = NOSSA TERRA
DESTRUÍDA; “nossa estrada rachada” = NOSSO MUNDO MORTO (= NOSSO MODELO ACHADO) “pela
grande explosão” e assim por diante.
Na outra música fala de gato e rato, um atacando e outro fugindo e
vice-versa, como no filme Matrix fazem
a Oráculo e o Arquiteto, no caso Grande Oráculo (a Grande Mãe, 0/T = G = Céu) e
o Grande Arquiteto (o Grande Pai, T = Terra). Enfim, sabendo ler podemos ler
todo o livro da Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI, ALÁ = ABBA.
Isso está em toda parte, mais recentemente, e podemos ler em quase
todas as músicas que são postas para rodar, nos filmes, nos livros, em toda
parte mesmo, é impressionante. Está muito mais avançado do que há apenas alguns
anos. Parece que a disputa está indo para os termos finais.
Vitória, domingo, 13 de junho de 2004.
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