Religião Diária
Foi Lênin (Ivan
Ilitch Ulianov, chamado Lênin) que disse que a religião é o ópio do povo e esse
foi um dentre tantos índices que me fizeram detestá-la, antes de compreender no
modelo que ela é inseparável do restante Conhecimento (Magia/Arte,
Teologia/Religião, Filosofia/ideologia, Ciência/Técnica e Matemática).
De fato 2,0 bilhões
de cristãos, 1,3 bilhão de muçulmanos, 700 milhões de hinduístas e 300 milhões
de budistas, fora as demais religiões, nos garantem que muita gente gosta disso,
pelo quê poderia haver um jornal que as ajudasse a prosperar com mais sabedoria
em suas crenças. Um Diário mesmo, na maioria dos países, falando de umas
religiões às outras, promovendo a concórdia, instituindo elevada discussão
teológica, favorecendo a aproximação, mostrando a uns o que antes era conhecido
só de outros. Enfim, criando uma nova pedagogia ou transferência do
conhecimento que é próprio da religião. Se não podemos (como tantos bilhões
provam) derrotá-la, juntemo-nos a ela. Em vez do veneno do ódio a cura pelo
amor, essa é a questão central.
Isso instituirá uma
linha de pesquisa & desenvolvimento teórico & prático nos AMBIENTES (no
mundo, nas nações, nos estados, nos municípios/cidades) para as PESSOAS
(empresas, grupos, famílias e indivíduos). Em vez de rejeitar, revolucionar
também as religiões (e sermos revolucionados por elas, como diz o modelo, dado
que a soma zero dos pares polares opostos/complementares nos garante que o que
vai volta também). Aprenderemos com a religiões e ensinaremos a elas.
Trocaremos notícias.
Recusar não é
revolucionário, posso ver.
Aceitar é que é
revolucionário, porque não é por imposição, dado que se a pessoa oposta está certa
nalguma coisa esse acerto é útil; e se está errada n’algo não poderemos mudá-la
exceto se nos aproximarmos dela.
Assim, podem ser
cinco jornais, conforme os mundos, com várias sub-adaptações regionais.
Vitória,
terça-feira, 02 de março de 2004.
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