quarta-feira, 24 de maio de 2017


Pai Celeste

 

                            Seguindo a trilha da coletânea Adão Sai de Casa, em que Adão e Eva vieram do planeta apelidado Paraíso, na estrela Canopus, situada a mais de 300 anos-luz do Sol, e usando a Rede Cognata (veja Livro 2, Rede e Grade Signalíticas) podemos traduzir Pai Celeste como AMOR ABSOLUTO = HOMEM CENTRAL = SENHOR GOVERNANTE = PRIMEIRO ADMINISTRADOR = SRI (como em Sri Krishna = SENHOR ADÃO) CRISTO = SENHOR AUGUSTO = UM ATLANTE, etc. Claro, não é Deus, de modo algum, é apenas o Filho de Deus, Adão, mas lembre-se que Adon é muito semelhante a Adonai, partilhando de sua divindade (é porisso que Deus ficou tão irritado, que uma parte sua, embora somente semelhança, tivesse sucumbido perante a Natureza, seu outro lado em Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI = ABBA = ALÁ).

                            Suponho que sejam inúmeras construções que Deus (ou que nome tenha) faz por todo o universo ou duploverso natural. Como estamos caminhando fica parecendo que a construção na Terra é de Adão constituir-se naquele Imperador Universal que foi prometido, o carcavatin = ADÃO, justamente. Acredito agora que em cada planeta em que a espécie racional está aparecendo Deus se diverte em fazer uma espécie de filme que o distrai (ora, toda a racionalidade vem de Deus, supostamente; e se os racionais precisam de diversão, Deus igualmente, só que em escala incomparavelmente maior).

                            Evidentemente, da parte de Adão isso é apenas serviço, porque o objetivo fundamental dele só pode ser voltar para junto de Deus (dado que ele deixou, através de Moisés, o mandamento central: “Amarás a Deus sobre todas as coisas”). Ele pode ficar mil anos na Terra, depois de redespertado, mas seria tão somente uma espera no sentido de voltar a partilhar do amor de Deus. Por mais perfeito que fosse seu império na Terra não passaria de uma sombra muito apagada das potências de Deus e ele teria plena consciência disso, de modo que seria apenas um modo de ficar mais triste ainda, continuando desterrado e banido até ser perdoado mais por si mesmo do que por Deus.

                            Essa parte da imensa saudade de Adão deve ser frisadíssima, porque é ela que dará a distância entre a perfeição terrestre muitíssimo mais avançada que a de agora e aquela que é a verdadeira, de Deus; a tristeza incontornável de Adão e o permanente acabrunhamento de Eva por ter sido o pivô de tal desastre.

                            Vitória, quarta-feira, 03 de março de 2004.

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