Os Padres Aprendem a
Ler
Na seqüência da
coletânea Adão Sai de Casa, no
artigo O Sindicato dos Servos da Casa
Celeste, neste Livro 68, e em A
Criadagem dos Deuses, Livro 67, desenvolvi o tema de ter havido no que
chamei de Tróia Olímpica ou Celeste uma quantidade de servos ou criados, os que
cuidavam do atendimento deferente ou atencioso aos “deuses” adâmicos ou
celestes ou atlantes ou augustos descendentes de Adão e Eva, que se tornaram
depois da instituição das dinastias os padres ou pastores ou sacerdotes. Não
são mais que a criadagem dos “deuses”.
Foram selecionados
os melhores, os de maior QIMC (quociente de inteligência, memória e controle ou
comunicação ou capacidade de verbalização), os que aprenderiam mais rápido a
fazer as mínimas tarefas de qualidade dentre os humanos que Adão e Eva
encontraram na Terra primitiva em que escolheram morar, vindos de Paraíso,
planeta da estrela Canopus, mais de 300 anos-luz do Sol.
Esses melhores,
todavia, eram muito atrasados, claro, não conheciam quase nada e se não fossem
os adâmicos teriam continuado sem conhecer por muitos milênios, na marcha da
evolução natural, se a evolução artificial de Deus não tivesse impulsionado os
planos da Natureza. Tiveram de aprender as mínimas coisas com grande
dificuldade, por exemplo, um passável serviço de copeiros ou trabalho de
mordomo ou levar recados e, sobretudo tiveram de aprender a ler, com grande reverência,
com enorme susto, com sagrado pavor, desde então os leitores e os escribas
sentindo-se especiais e acima dos demais mortais, perante os “deuses”
“imortais”.
Ora, é isso que
passaremos nos filmes, caso eles sejam feitos: depois de séculos os leitores e
escritores humanos passaram a escrita aos demais, reis e nobreza-matadora ou
militar, primeiros no serviço seguinte (mas longe dos “deuses”, sem contato com
eles, que era intermediado – como ainda é), depois aos comerciantes e demais
gente da Economia, por último aos braçais. Foi um momento único da geo-história
da Terra aquele no qual os iletrados tiveram o primeiríssimo choque de
literalização, de tornarem-se letrados, os primeiros de todos os bilhões que se
seguiriam. Que emocionante foi compreender que as palavras podiam resistir ao
tempo! Isso deve ser bastante frisado, porque inclusive serve à modernidade.
Vitória,
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2004.
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