Os Narizes da Caverna
No Modelo da Caverna
dos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores e das mulheres (fêmeas e
pseudomachos) coletoras podemos imaginar que sair para caçar exigisse muito dos
sentidos EM LINHA e PONTUALMENTE, quer dizer, dirigidos em flecha (literal e
metaforicamente) às presas, a um alvo específico, distinguindo de multidão tanto
as espécies (digamos, cervos) quando uma criatura específica, aquele cervo
mirado. Os SENTIDOS-DE-CAÇA devem ter sido apurados nos 10 milhões de anos
hominídeos. Faz todo sentido seguir a trilha de caça de bisões ou mamutes,
separando o cheiro deles dos demais. Havia muito mais insetos que hoje, todos
projetando feromônios e odores de proteção, além de venenos, tudo isso somado
empestando o ar, além de moléculas de milhares e milhares de outras espécies
(fungos, plantas, animais, primatas e hominídeos adversários), de modo que um
nariz externinterno (externo nas narinas, interno na mente geradora de
autoprogramas) que não soubesse separar condenava o infeliz proprietário à
extinção por falta de proteínas.
Do outro lado o
olfato da mulher se dirigia ao volume e à área, como seus olhos, o que já
mostrei. Elas viviam de médias confortadoras, de falta de sobressaltos (hoje,
em que há muito mais deles elas tendem a adoecer e morrer do sistema nervoso,
especialmente do coração); a falta de tranqüilidade, de médias, é que era
preocupante.
Para os homens, não.
Os homens viviam de
extremos, no meio de alarmes, de sustos, de repentinas mudanças – e tinham de
ter uma dose diária de adrenalina (veja no Livro 67 o texto A Adrenalina Nossa de Cada Dia) ou
adoeceriam (é assim ainda hoje).
Conseqüentemente são
dois tipos de narizes diferentes, cuidando-se de ver nos corpos de mulheres 5,0
% de pseudofêmeas que terão sentidos de homens e nos corpos de homens 1/20 de
pseudomachos que terão sentidos de mulheres.
Os testes,
claramente, precisam ser feitos pelos psicólogos e os biólogos, porque, entre
outras coisas, os homens seriam melhores enólogos, provadores de vinho, podendo
rastrear traços mínimos de uma substância específica, por comparação com as
mulheres.
Vitória,
terça-feira, 09 de março de 2004.
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