quinta-feira, 25 de maio de 2017


Os Deuses Passeiam a Cavalo

 

                            Estas cenas são particularmente importantes, porque são elas que estabelecerão a distância entre a nobreza real de antes, a bondade dos adâmicos descendentes de Adão enquanto ele esteve vivo e mantinha todo mundo em rédea curta e a crueldade de depois que levou à revolta. Tolkien, enquanto cristão (= ADÂMICOS = CELESTES = ATLANTES = GIGANTES = AUGUSTOS, etc., na Rede Cognata) se lembra pelo lado de dentro, pelo lado dos assediados em Gondor, mas do lado de fora estavam os revoltosos, que foram espicaçados desde a morte de Adão em 2,82 mil a.C. (depois de viver 930 anos, desde 3,75 mil a.C., quando chegou à Terra) até lá por volta de 1,75 mil, mais 1,07 mil anos. Durante esses mil anos os atlantes fizeram e aconteceram, todo tipo de porcaria, o que acabou levando os povos a revoltarem-se a contragosto, porque certamente amavam Adão.

                            Aqui os deuses passeiam altivos a cavalo, todos empinadinhos, nas redondezas de Uruk e da Casa Grande ou Celestial, a Tróia Olímpica onde moravam. Garbosos, airosos, donairosos, galantes (= ATLANTES), satisfeitos de si, pomposos, mas não ofensivos, adoráveis enfim. Perfeitos gentis homens, gentlemen com suas ladys ou damas nas tardes calmas das planícies da Mesopotâmia. São dúzias de ociosos, que nada tinham para fazer senão olhar os animais, as plantas, os servos trabalhando tranqüilos, tudo ia bem, nenhum terremoto, nenhuma enchente, nem um assombro, nem um susto, nada que sacudisse minimamente a bonança da tarde. Isso deve ser muito frisado, para contrapor à negatividade vindoura. Como calmaria antes da tempestade pode anteceder uma daquelas até agora identificadas três grandes guerras.

                            Os atores e atrizes só vão aparecer alguns momentos, mas devem ser treinados por meses a fio para ter postura adequada. Os profissionais que lidam com cavalos devem adoçar os animais, de modo que eles e os cavaleiros e amazonas possam ter sentimento comum de identidade com a causa, passeando como se tivessem a mesma alma, identidade completa (que mostraria o domínio celestial dulcíssimo).

                            Vitória, terça-feira, 09 de março de 2004.

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