Os Deuses Passeiam a
Cavalo
Estas cenas são
particularmente importantes, porque são elas que estabelecerão a distância
entre a nobreza real de antes, a bondade dos adâmicos descendentes de Adão
enquanto ele esteve vivo e mantinha todo mundo em rédea curta e a crueldade de
depois que levou à revolta. Tolkien, enquanto cristão (= ADÂMICOS = CELESTES =
ATLANTES = GIGANTES = AUGUSTOS, etc., na Rede Cognata) se lembra pelo lado de
dentro, pelo lado dos assediados em Gondor, mas do lado de fora estavam os revoltosos,
que foram espicaçados desde a morte de Adão em 2,82 mil a.C. (depois de viver
930 anos, desde 3,75 mil a.C., quando chegou à Terra) até lá por volta de 1,75
mil, mais 1,07 mil anos. Durante esses mil anos os atlantes fizeram e
aconteceram, todo tipo de porcaria, o que acabou levando os povos a
revoltarem-se a contragosto, porque certamente amavam Adão.
Aqui os deuses
passeiam altivos a cavalo, todos empinadinhos, nas redondezas de Uruk e da Casa
Grande ou Celestial, a Tróia Olímpica onde moravam. Garbosos, airosos,
donairosos, galantes (= ATLANTES), satisfeitos de si, pomposos, mas não
ofensivos, adoráveis enfim. Perfeitos gentis homens, gentlemen com suas ladys
ou damas nas tardes calmas das planícies da Mesopotâmia. São dúzias de ociosos,
que nada tinham para fazer senão olhar os animais, as plantas, os servos
trabalhando tranqüilos, tudo ia bem, nenhum terremoto, nenhuma enchente, nem um
assombro, nem um susto, nada que sacudisse minimamente a bonança da tarde. Isso
deve ser muito frisado, para contrapor à negatividade vindoura. Como calmaria
antes da tempestade pode anteceder uma daquelas até agora identificadas três
grandes guerras.
Os atores e atrizes
só vão aparecer alguns momentos, mas devem ser treinados por meses a fio para
ter postura adequada. Os profissionais que lidam com cavalos devem adoçar os
animais, de modo que eles e os cavaleiros e amazonas possam ter sentimento comum
de identidade com a causa, passeando como se tivessem a mesma alma, identidade
completa (que mostraria o domínio celestial dulcíssimo).
Vitória,
terça-feira, 09 de março de 2004.
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