O Que Taré Pôde Levar
Diz na Bíblia que
Taré saiu de Ur com Abrão, Lot e os seus, mas imaginamos na seqüência da
coletânea Adão Sai de Casa que ele
fugiu. Devia ser o último rei da Tróia Olímpica, a Casa Celestial de Adão no
Monte Adão, em Uruk, na Suméria, Mesopotâmia. Seria o equivalente do rei Príamo
de Tróia na lenda de Homero, como contado na Ilíada.
Isso deve ter sido
lá por 1,75 mil antes de Cristo, Adão tendo chegado por volta de 3,75 mil a.C.;
portanto, 2,00 mil anos depois de muito acumular - com trabalho humano que foi
se aprimorando -, os milhões de objetos de todo tipo e lavor, sem falar das
coisas que Adão e Eva trouxeram de Paraíso e não foram enterradas com eles em
Kitami-Esashi, Hokkaido, Japão, 45º Norte, siga a trilha. Alguns presentes de
Adão, como aquela “pele maravilhosa” que Abraão passou como legado ao filho, e
muito mais, tudo que coube nas carroças, o que deve ter sido bem pouco, talvez
1 % ou um milésimo ou menos. Imagine o desespero dos adâmicos remanescentes,
vendo tudo arder e ser saqueado pelos invasores e os servos de dentro irritados
com os maus-tratos. Pense em tudo aquilo pegando fogo, queimando
irremediavelmente dois milênios de geo-história de uma casa-museu que deve ter
sido de longe MUITO MAIS rica que qualquer museu da atualidade, até porque
tinha coisas que estes de agora jamais poderão ter (porque, se os adâmicos
redespertarem certamente não vão doar o que tiverem guardado).
Deve ter sido de
cortar o coração, as mulheres correndo, carregando o que podiam, como na Eneida de Virgílio (poeta romano, 70 a
19 a.C.) ao fugirem com Enéias da Tróia incendiada. Pior, muito pior, porque
essa Tróia humana foi justaposição de Homero à Tróia Celeste incomparavelmente
mais rica. De arrancar os cabelos todos da cabeça, ver os bárbaros se
apoderarem das jóias dos “deuses” atlantes.
QUEM
TARÉ LEVOU (esta
tabela foi extraída de Procurando a
Atualidade, Livro 60)
PATRIARCA VIVEU DE: A:
Noé 1056 2006
Sem 1556 2156
Arfaxad 1656 2091
Salé 1691 2121
Heber 1721 2155
Faleg 1755 1994
Reu 1785 2024
Sarug 1817 2047
Nacor 1847 1989
Taré 1876 2081
Abraão 1946 2121
Se imaginarmos que a
guerra de assédio aconteceu lá por 1750 a.C. (no ano 2000 da Era Adâmica, que é
a que consta na contagem acima), quase todos estavam vivos. Na realidade estou
pensando que Abraão era aquele príncipe Páris que raptou Helena. Em 2000 EA ele
teria 54 anos, mas para um adâmico ainda era jovem. Taré teria 124 anos (tendo
morrido aos 205) e seria o governante, o rei por direito. Não temos como saber
a data, a menos que os padres ou qualquer pesquisador ou os judeus com sua contagem
possam dizer. Em 2000 EA só dois dos antepassados de Abraão estavam mortos,
Faleg e Nacor. Noé tinha 944 anos, Sem 444, Arfaxad 344, Salé 309, Heber 279, Reu
215, Sarug 183, Taré, como vimos, 124 e Abraão 54. Taré e Abraão não iriam
deixar os avós para trás.
Como os adâmicos
todos tinham “filhos e filhas” a turma que fugiu deve ter sido bem grande, mais
o gado, os pertences, os escravos, as carroças – uma interminável procissão. Enfim,
devemos ver uma trilha de gente emergindo do Monte Adão e seguindo para diante
e para sempre, não podendo voltar, e ao longe a Tróia Olímpica ardendo,
queimando irremediavelmente até as bases, com a gente toda que ia olhando para
trás e chorando.
Essa parte do filme
marcará a derrocada final dos atlantes, perseguidos implacavelmente pela ira de
Deus, ecoando pelas eras. E será ainda mais marcante se alguma coisa formidável
for caindo pelo caminho, sendo coberta pelo vento que sopra do deserto.
Vitória, segunda-feira,
08 de março de 2004.
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